sábado, 18 de abril de 2009

KERS, esse mal amado

Estamos já na terceira prova do ano, e o sistema KERS de recuperação de energia é cada vez mais um dispositivo mal amado. Cada vez menos carros o usam, e este fim de semana, na China, depois de McLaren e Renault terem anunciado que iriam abandonar os dispositivos, somente os McLaren de Lewis Hamilton e e Heiki Kovalainen decidiram usar, bem como o BMW Sauber de Nick Heidfeld. Inicialmente, o outro BMW de Robert Kubica iria também usar o dispositivo, mas o faxto deste ter degradado precocemente os pneus traseiros nos treinos livres, fez com que o dispositivo fosse retirado.

Resultados? Hamilton foi nono na grelha, enquanto que Kovalinen foi 12º, apenas um lugar atrás de Nick Heidfeld. Pergunto a mim mesmo se no Bahrein, a próxima prova do Mundial, haverá algum carro a usar esse dispositivo na grelha de partida...

6 comentários:

  1. Ironia do destino:
    Cabe à McLaren a defesa deste sistema que é uma sugestão compulsória de Max Mosley (MAKE CARS GREEN).

    McLaren defendendo as cores da FIA.

    Pelo menos, os elementos favorecem: piloto (Hamilton) e o KERS mais eficiente desde os testes do ano passado (o da McLaren).

    ResponderEliminar
  2. De facto, Henry... não deixa de ser irónico. Será um favor que está a fazer á FIA, para evitar algum tipo de exclusão?

    ResponderEliminar
  3. Também tenho serias duvidas que alguem use o KERS no Bharain.

    Grande Abraço!

    Kimi_Cris

    ResponderEliminar
  4. o KERS já nasceu fadado ao fracasso, essa é a grande verdade... o grande problema não é o seu funcionamento, mas sim o seu peso. Junte o peso-extra a um carro mal nascido e mal desenvolvido na aerodinâmica, e temos então, por exemplo, uma Ferrari com zero pontos em duas provas! A fórmula é simples.

    ResponderEliminar
  5. A FIA meteu os pés pelas mãos ao obrigar as equipas a terem o KERS em 2010 quando se vê que esse sistema não é eficaz e não tem grande utilidade nos F1. Era de valor meterem o KERS no WTCC ou em provas com carros de fábrica ou no minimo parecidos com os que circulam na estrada. Se a FIA quer ajudar, que mude os motores para 1.5 V6 com turbo. Aumenta o rendimento, baixa a cilindrada e podemos dizer que a F1 contribui para o desenvolvimento dos nossos automóveis. Ah, e sou de acordo com os motores standard! :D

    Abraço


    http://prego-a-fundo.blogspot.com/

    ResponderEliminar

Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...