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WTCC: Pau de todos os bicos… e
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Se julgavam que sem a Formula 1, as outras provas que aconteciam na semana passada iriam ser normais… enganam-se. O WTCC chegou á Europa, para disputar a sua jornada dupla no circuito urbano de Pau, numa altura em que todos andavam a fazer queixinhas uns dos outros acerca do regulamento, especialmente os Seat Leon TDi, que dominam o campeonato. Na prova passada, em Marrakech, os BMW queixaram-se dos turbos dos Seat, e a FIA decidiu inspeccioná-los a todos. No final, desclassificaram o carro de Tiago Monteiro, alegando que o seu carro tinha o turbo fora da margem de tolerância. E para piorar as coisas, a FIA decidiu retirar essa tolerância em Pau. Resultado: os carros espanhóis estiveram dois segundos mais lentos do que a concorrência, e na cauda do pelotão. E os que fizeram queixinhas da Seat… não dominaram a corrida.
Sim, foram os Chevrolet os maiores dominadores das duas corridas em Pau, que viram algo insólito em muitos, mas muitos anos: um safety-car a eliminar o líder da corrida! Na primeira volta da segunda corrida da tarde, quando o BMW de Félix Portero começou a pegar fogo, o Safety Car, um Chevrolet Cruze, entrou em pista para neutralizar a corrida, mas apareceu no momento errado, na altura errada, pois apanha o BMW do privado Franz Englester a toda a velocidade, e embate a toda a velocidade, arrancando uma roda! Cómico, se não fosse trágico…
E o maior beneficiário foi um Chevrolet, quem diria?
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E quanto à polémica dos Turbo Diesel da Seat, algo me diz que se pode esperar por alguma decisão radical por parte da Seat. Caso aconteça, e esperemos que não, significaria a destruição de um excelente campeonato, bem disputado pelos pilotos e divulgado pela Eurosport. E seria uma grande pena…
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Para começar este capítulo, recomendo vivamente a todos vocês a leitura no Autosport desta semana do excelente artigo do Luís Vasconcelos sobre o “campeonato rebelde”. Confesso que depois de ler os fundamentos do tal campeonato, acredito cada vez mais nessa ideia. E quem leu as notícias desta semana sobre o processo que a Ferrari meteu em tribunal a FIA devido aos regulamentos para 2010, relacionados com o duplo regulamento, ou seja, o tecto orçamental de 44 milhões de dólares a partir de 2010.
Para mim, a história do Tribunal de Paris foi uma forma da Ferrari salvar a Formula 1 para o seu lado. Legitimo, perfeitamente legítimo. Antes de partir para outra, deve-se tentar salvar o actual campeonato, não é? É certo que as equipas não são santas, e que a razão pelo qual andam todas à briga tem a ver com a distribuição de dinheiros das transmissões televisivas. Mas quando temos dois loucos à frente dos destinos do automobilismo mundial, e queremos mudar a situação, tem de se tentar mudar o que se passa no interior, antes de partir para outra, não é? Como este tribunal disse que a FIA tem a legitimidade de elaborar os regulamentos que quiserem e bem apetecerem, cabe às equipas reunir e dizer se querem continuar sob estas regras ou criam as suas próprias.
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Para finalizar, as equipas que Max Mosley apresentou como possíveis substitutas das equipas FOTA são, muitas delas, meras aventureiras, sem grande experiência em construção de chassis: iSport, Addax Campos ou Épsilon Euskadi participam na GP2, onde os chassis são feitos pela Dallara, e a Épsilon Euskadi está na Le Mans Séries, onde o seu chassis de LMP1 não teve bons resultados… em suma, tirando a USGPE, do Ken Anderson e do Peter Windsor, e a Lola, com a dúvida Aston Martin/Prodrive, todo o resto faz lembrar os aventureiros do inicio da década de 90, como o Andrea Moda ou pior… julgava que isso já tinha acabado!
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Em suma, este fim-de-semana vai ser de sonho, para qualquer fã de automobilismo! Pelo menos no papel…
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