Depois do Mónaco, a Formula 1 fazia a sua passagem por terras americanas. A primeira paragem era o Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, onde haviam algumas alterações no pelotão, algumas derivadas de problemas físicos. Outras, tinham a ver com compromissos acertados anteriormente.
No Mónaco, Patrick Tambay tinha fracturado a perna naquele acidente na curva Ste Devote, e a Renault decidiu que iria correr somente com Derek Warwick, logo não haveria qualquer substituto. Na Brabham, Teo Fabi não podia correr neste fim-de-semana devido aos compromissos que tinha na CART, logo, o seu irmão Corrado Fabi iria substitui-lo. Entretanto, na Spirit, Mauro Baldi era substituído por um novato holandês chamado Huub Rothengarter.
Só com 26 carros inscritos, isto significava que todos teriam direito a correr este Grande Prémio. Assim sendo, após as sessões de qualificação, o melhor foi o Brabham-BMW de Nelson Piquet, que conseguiu bater o McLaren-Porsche de Alain Prost. Elio de Angelis era o terceiro, tendo a seu lado o Renault sobrevivente de Derek Warwick. A terceira fila era toda da Ferrari, com René Arnoux a ser melhor do que Michele Alboreto. Depois vinham a seguir na grelha o outro Lotus de Nigel Mansell e o segundo McLaren-Porsche de Niki Lauda, e a fechar o “top ten” estavam o Toleman-Hart do jovem brasileiro Ayrton Senna, que tinha dado nas vistas na corrida anterior, no Mónaco, e o Ligier-Renault de Andrea de Cesaris.
Na partida, Prost larga melhor do que o brasileiro, mas ao fim de meia volta, Piquet está em cima do francês e consegue ultrapassá-lo para recuperar a liderança, que não mais o larga até ao final. Atrás, Alboreto consegue saltar para a quarta posição, ultrapassando Warwick e Arnoux. Não há nada relevante até à volta onze, quando Alboreto encosta na berma de vez, vítima do seu motor V12. Entretanto, de trás vem Niki Lauda, que partindo do seu oitavo posto, vinha paulatinamente conseguindo posições atrás de posições. Na volta 26, o austríaco era terceiro, em cima do seu companheiro. Ai, começou a pressioná-lo, para o ultrapassar e ficar com a segunda posição, o que conseguiu na volta 44 da corrida.
Nessa altura, a ordem final do pódio já estava encontrada, só que faltava definir os restantes lugares pontuáveis. Por essa altura, De Angelis era quarto, ameaçado por Warwick e Arnoux, mas na volta 57, o britânico desiste com problemas no seu Renault, e assim, o francês fica com o seu lugar e Nigel Mansell fica com o último lugar pontuável. No momento da bandeirada de xadrez, Piquet conseguia finalmente deixar todas as frustrações da época para trás e ganhava pela primeira vez este ano.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_Canadian_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr395.html
No Mónaco, Patrick Tambay tinha fracturado a perna naquele acidente na curva Ste Devote, e a Renault decidiu que iria correr somente com Derek Warwick, logo não haveria qualquer substituto. Na Brabham, Teo Fabi não podia correr neste fim-de-semana devido aos compromissos que tinha na CART, logo, o seu irmão Corrado Fabi iria substitui-lo. Entretanto, na Spirit, Mauro Baldi era substituído por um novato holandês chamado Huub Rothengarter.
Só com 26 carros inscritos, isto significava que todos teriam direito a correr este Grande Prémio. Assim sendo, após as sessões de qualificação, o melhor foi o Brabham-BMW de Nelson Piquet, que conseguiu bater o McLaren-Porsche de Alain Prost. Elio de Angelis era o terceiro, tendo a seu lado o Renault sobrevivente de Derek Warwick. A terceira fila era toda da Ferrari, com René Arnoux a ser melhor do que Michele Alboreto. Depois vinham a seguir na grelha o outro Lotus de Nigel Mansell e o segundo McLaren-Porsche de Niki Lauda, e a fechar o “top ten” estavam o Toleman-Hart do jovem brasileiro Ayrton Senna, que tinha dado nas vistas na corrida anterior, no Mónaco, e o Ligier-Renault de Andrea de Cesaris.
Na partida, Prost larga melhor do que o brasileiro, mas ao fim de meia volta, Piquet está em cima do francês e consegue ultrapassá-lo para recuperar a liderança, que não mais o larga até ao final. Atrás, Alboreto consegue saltar para a quarta posição, ultrapassando Warwick e Arnoux. Não há nada relevante até à volta onze, quando Alboreto encosta na berma de vez, vítima do seu motor V12. Entretanto, de trás vem Niki Lauda, que partindo do seu oitavo posto, vinha paulatinamente conseguindo posições atrás de posições. Na volta 26, o austríaco era terceiro, em cima do seu companheiro. Ai, começou a pressioná-lo, para o ultrapassar e ficar com a segunda posição, o que conseguiu na volta 44 da corrida.
Nessa altura, a ordem final do pódio já estava encontrada, só que faltava definir os restantes lugares pontuáveis. Por essa altura, De Angelis era quarto, ameaçado por Warwick e Arnoux, mas na volta 57, o britânico desiste com problemas no seu Renault, e assim, o francês fica com o seu lugar e Nigel Mansell fica com o último lugar pontuável. No momento da bandeirada de xadrez, Piquet conseguia finalmente deixar todas as frustrações da época para trás e ganhava pela primeira vez este ano.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_Canadian_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr395.html
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...