Vinte e dois carros tinham sido inscritos para esta prova, com algumas marcas a inscreverem cinco carros, como a Ferrari, e quarto, como a BRM. No primeiro caso, a Scuderia tinha levado cinco carros oficiais para Tony Brooks, o americano Phil Hill, o belga Olivier Gendebien e o francês Jean Behra e por fim, o quinto carro foi para um jovem e talentoso piloto americano chamado Dan Gurney.
No lado da Cooper, a equipa corria com três carros oficias, para Jack Brabham, Bruce McLaren e o americano Masten Gregory. Ainda havia mais um carro para a Rob Walker, para o francês Maurice Trintignant. A BRM iria alinhar com três carros, para Bonnier, o americano Harry Schell e o inglês Ron Flockhart. Um quarto carro ia para Stirling Moss, inscrito pela British Racing Partnership (BRP), uma equipa fundada uns tempos antes pelo seu pai Alfred Moss, em conjunto com Ken Gregory.
A Lotus aptresentava dois carros, para Graham Hill e Innes Ireland, enquanto que a Aston Martin primava pela sua ausência. Em compensação, vários Coopers e Maseratis faziam a sua aparição, inscritos em equipas privadas. No lado da Cooper, por exemplo, havia Colin Davies, que conduzia um carro para a Scuderia Centro-Sud, ao lado de Roy Salvadori. Mas na própria equipa, havia mais duas inscrições, nos Maserati 250F, para o brasileiro Fritz D'Orey, e para o uruguaio Asdrubal Fontes Bayardo. Havia mais Maseratis 250F, inscritos pela Schuderia Ungolini, para o holandês Carel Godin de Beaufort e para o italiano Guido Scarlatti.
Nos treinos, as longas rectas favoreciam os carros mais poderosos, e o melhor foi Tony Brooks, no seu Ferrari de motor à frente, seguido por Jack Brabham e Phil Hill, no segundo Ferrari. Na segunda fila estavam o BRM de Moss e o terceiro Ferrari de Jean Behra, enquanto que na terceira fila estavam o BRM oficial de Jo Bonnier, e os Cooper de Masten Gregory e Maurice Trintrignant. A fechar o "top ten" estavam o BRM de Harry Schell e o Cooper do jovem neozelandês Bruce McLaren.
A corrida começa com Brooks a partir na frente, seguido por Moss e Gregory, enquanto que Behra se atrasava na partida. Quando os carros passam pelo gancho de Thillois, não reparam muito no facto do asfalto naquela zona se começar a rachar, devido ao calor e ao uso por parte das centenas de vezes que os carros passam pela mesma zona. Numa dessas passagens, uma pedra sai da zona e atinge a cara de Gregory. Debilitado, tem de parar na volta oito devido aos ferimentos. As pedras daquela área iriam causar estragos nos carros, quer em termos de radiador, quer em termos de motor.
Uma dessas desistências foi a de Jean Behra. Com o motor partido na volta 31 devido à quebra de um pistão, arrastou-se até à boxe, onde encontrou com Romolo Tavoni, o director da equipa. Ambos tiveram uma acesa discussão, e Behra, irado, esmurrou Tavoni. A noticia chegou aos ouvidos de Enzo Ferrari, que não teve pejo em despedi-lo da sua equipa, alguns dias mais tarde.
Regressando à corrida, Tony Brooks mantinha-se impávido e sereno na frente, seguido por Brabham e Moss. O inglês apanha o australiano na volta 40, mas pouco depois, a embraeagem falha e sofre um despiste. Tenta voltar à pista, e consegue... mas com ajuda exeterior. Os comissários observam isso e não tem outro remédio senão desclassificá-lo. Assim, Brabham recupera o seu terceiro lugar, mas não consegue alcançar Hill e Brooks, ambos dando à Ferrari uma dobradinha.
Depois do pódio, nos restantes lugares pontuáveis ficaram o terceiro Ferrari de Olivier Gendebien e o Cooper de Bruce McLaren.
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