O fim de semana de corridas é pequeno, pelo menos na Europa: só há a Formula 2 em Donington Park, o futuro palco do GP de Inglaterra de 2010, e que vai passar por profundas obras de remodelação para poder receber a Formula 1. Contudo, isso tudo está em dúvida devido à crise económica, que levou à falta de dinheiro por parte dos novos arrendatários do circuito para avançar com as obras na data prevista. Esses arrendatários, já agora, conseguiram em 2007 um negócio de 150 anos (!) com o proprietário do circuito, o lendário Tom Weathcroft (manager de Roger Williamson e detentor de um dos melhores museus automobilisticos de Inglaterra), que adquirira-o em 1973 pela módica quantia de cem mil libras.
Mas não é de Donington ou da Formula 2 que quero falar agora, embora ache pertinente fazê-lo no último caso, pois esta é a primeira prova depois do acidente mortal de Henry Surtees, há quase um mês atrás. Ao ver um dos "polemans" de ontem, o francês Julien Jousse, reparei no seu capacete: é quase uma réplica do de Francois Cevért, piloto morto em 1973. Sempre gostei desse capacete, e achei intrigante ver num piloto de uma geração tão diferente, usar um desenho vindo do passado, a querer marcar a diferença. Se esse desenho for um sinal de respeito pelas gerações anteriores, sempre posso considerar como um belo tributo. Desejo-lhe sorte para a corrida!
Speeder, aqui no Brasil tem um piloto, Eduardo Homem de Mello, que sempre correu com um capacete igualzinho ao do Cevert. "Só não pus o nome 'Cevert' nos lados!", disse-me certa vez, quando perguntei-lhe se era uma homenagem. Eduardo não corre mais, mas seu filho, Cássio, corre na Stock Vicar e Stock Junior com um capacete igualzinho ao do pai. Ou melhor, do Cevert... Abraços! (LAP)
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