Como comentador, pode ser demasiado incisivo e até insensível, mas ao menos é verdadeiro em relação ao mundo da Formula 1. Ás vezes diz uma asneira ou outra, mas nada disso apaga os seus feitos como piloto. De como ele recorreu a empréstimos bancários para pagar, por exemplo, a sua época na Formula 2, para comprar a sua participação no GP da Austria de 1971, na sua presença em 1972 e na BRM em 1973. Só quando Enzo Ferrari lhe deu um salário quando entrou na Scuderia, em 1974, é que pode pagar as suas dívidas à banca.
A imagem que coloco aqui descobri-a este fim de semana quando estava a pesquisar sobre o BRM P160. Fiquei com ela, julgando em breve que teria uma oportunidade em colocá-la, e confesso que não tinha passado pela cabeça que hoje seria o seu aniversário. Pois bem, coloco-a aqui. O fotógrafo de ocasião fez bem em tirar, pois afinal, estes dois pilotos iriam conseguir três títulos mundiais, 35 vitórias em Grandes Prémios e 39 pole-positions. Para não falar na quase centena de pódios, muitos deles celebrados em conjunto.
Uma pequena história: Ronnie Peterson e Niki Lauda correram juntos na Formula 2, e ficaram bons amigos. Aliás, ambos depois travariam amizade com outro dos pilotos dessas categorias de base, um jovem inglês chamado James Hunt. Peterson era tímido e por vezes ingénuo em termos de negócios. Certo dia, arranjou um enorme patrocinio no macacão, cuja recompensa tinha sido... um cortador de relva! Exactamente o contrário de Lauda, agora dono de uma companhia aérea.
Feliz Aniversário, Niki!
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