Este Domingo marca o regresso à activa de um dos circuitos mais emblemáricos da Grã-Bretanha: Donington Park. Depois da tal reforma que serviria para receber o GP da Grã-Bretanha a partir deste ano ter dado para o torto, a familia Wheatcroft recuperou os direitos que tinha vendido em 2008 e arranjou o dinheiro necessário para reformar o circuito e completar as obras de remodelação, interrompidas quando o acordo caiu em 2009.
"Este é um momento de orgulho para todos que são associados a Donington e estamos ansiosos para fazermos o calendário da próxima temporada", disse Kevin Wheatcroft. A corrida inaugural do novo Donington Park é um encontro de clássicos e a partir de 2011 os organizadores pensam em voltar a receber todos os grandes eventos britânicos, como os GT's, BTCC e as Formula Renault e Formula 3.
As obras, orçadas em cerca de dois milhões de libras, não alteraram o traçado original, apenas fizeram recuar a chicane em cerca de oitenta e cinco metros, fazendo com que a reta da meta seja um pouco maior. Para além disso, construiram-se novas instalações, e fizeram-se remodelações nos sistemas de comunicações.
Inaugurado em 1931, foi palco dos dois últimos Grand Prix de antes da II Guerra Mundial, ganhos pelos Auto Union. Serviu como depósito de guerra do exército britânico até que em 1973 foi comprado e recuperado por Tom Wheatcroft, que instalou ali a sua coleção particular de carros de competição, agora a maior do mundo. Em 1993, recebeu ali o GP da Europa de Formula 1, onde sobre um traçado relativamente molhado, o brasileiro Ayrton Senna ultrapassou seis carros logo na primeira volta, numa manobra que muitos consideram a melhor da sua carreira.
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