domingo, 12 de setembro de 2010

GP Memória - Itália 1965

Seis semanas dpeois de Jim Clark ter assegurado o título mundial em Nurburgring, a Formula 1 chegava a Monza, palco do GP de Itália. Este foi um evento onde a maior parte das equipas acabou por alargar as suas inscrições para trêrs carros. Lotus, Brabham e Ferrari fizeram isso.

A equipa campeã, para além de Jim Clark e Mike Spence, tinha alugado um carro para o local Giacomo Russo, que corria sobre o pseudónimo de "Geki". A mesma coisa fazia a Ferrari, que para além de John Surtees e Lorenzo Bandini, tinha metido um terceiro carro para outro italiano, Nino Vacarella. Na BRM, para além dos dois carros oficiais para Jackie Stewart e Graham Hill, estavam mais três carros inscritos pela Scuderia Centro Sud, para o americano Masten Gregory e os italianos Roberto Businello e Giorgio Bassi.

Na equipa de Jack Brabham, ele não iria correr desta vez, mas para essa corrida estavam o americano Dan Gurney, o neozelandês Dennis Hulme e o italiano Giancarlo Baghetti, enquanto que na Honda, de regresso após terem estado ausentes da corrida alemã, tinham os dois carros habituais, para Richie Ginther e Ronnie Bucknum. Para finalizar em termos oficiais, estavam os carros da Cooper, para Bruce McLaren e Jochen Rindt.

No lado dos privados, para além dos carros da Scuderia Centro Sud, havia os dois carros da Rob Walker Racing Team, que corriam em Brabhams, para o suiço Jo Siffert e o sueco Jo Bonnier. Dois chassis da Lotus, inscritos pela Reg Parnell Racing, tinha sido atribuidos a Innes Ireland e a Richard Attwood, e o australiano Frank Gardner corria pela John Williment Automobiles.

Nos treinos, o melhor foi, como sempre, Jim Clark, que conseguiu superar o Ferrari de John Surtees e o BRM de Jackie Stewart. Na segunda linha estava o segundo BRM de Graham Hill e o segundo Ferrari de Lorenzo Bandini, enquanto que na terceira fila estava o Honda de Ronnie Bucknum, o Cooper de Jochen Rindt e o segundo Lotus de Mike Spence, e para fechar o "top ten" estavam o Brabham oficial de Dan Gurney e o Brabham privado de Jo Siffert.

Na partida, Clark ficou com a liderança, enquanto que Surtees fica um pouco mais para trás, superado pelo seu companheiro Bandini e pelos BRM's de Hill e Stewart. Ao longo da corrida, as altas velocidades atingidas pelos carros num circuito com uma curva digna desse nome faziam com que a liderança fosse mudada por várias vezes entre Clark, Hill, Stewart e Surtees, que depois da má partida, conseguiu apanhar os homens da frente.

A primeira grande desistência foi a de Surtees, na volta 35, com problemas de embraiagem. Com isso, Clark fica sozinho com Hill e Stewart, trocando os três o comando entre si, mas na volta 65, a bomba de combustivel do seu Lotus avaria-se e é obrigado a abandonar. Era a sua primeira desistência do ano.

Com isso, era uma luta entre os dois BRM, já que o terceiro classificado, o Brabham de Dan Gurney, estava muito distante. Hill e stewart batalhavam-se entre si até que na penultima volta, Hill comete um erro na Parabolica e o jovem escocês aproveita para ficar com o comando e chegar ao fim no primeiro lugar, com Hill em segundo e Gurney a completar o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrsri de lorenzo Bandini, o Cooper de Bruce McLaren e o Lotus-BRM de Richard Attwood, da Reg Parnell Racing.

A vitória de Jackie Stewart era a sua primeira e tinha sido o culminar de uma temporada que tinha surpreendido muita gente, pois era um mero "rookie". Mas pouca gente sabia que esta vitória era apenas o começo de uma grande carreira para "o" outro escocês, depois de Jim Clark.

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