Foi uma corrida repleta de incidentes aquela a que se assistiu esta tarde no histórico traçado de Monza, mas no final, o venezuelano Pastor Maldonado é praticamente o campeão de 2010 da GP2, apesar de não ter chegado ao fim. O vencedor foi Sam Bird, numa tarde toda a ART, a equipa de Nicolas Todt, com Max Chilton a dar pontos à Ocean Racing e onde Alvaro Parente foi um discreto 12º classificado, mas onde tudo de mal aconteceu ao piloto português.
"Foi uma corrida para esquecer! Levei um toque no arranque e quando cortei a chicane não me disseram quantos pilotos tinha ultrapassado e eu só deixei passar dois, em vez de três, o que me valeu um 'drive-through'. Logo na segunda volta, houve um acidente à minha frente na primeira chicane e, apesar de ter travado o máximo possível, danifiquei a asa dianteira, obrigando-me a entrar nas boxes mais cedo do que o previsto. Com tantos incidentes, era impossível alcançar um resultado que demonstrasse o ritmo que estava ao nosso alcance", afirmou Alvaro Parente.
As coisas começaram a definir-se logo na volta de aquecimento, quando o venezuelano Rodolfo Gonzalez despistou-se enquanto aquecia os pneus do seu monolugar. O italiano Luca Filippi travou tarde demais e levou Giedo van der Garde consigo, que por sua vez bateu em Dani Clos, ficando estes três pelo caminho.
Pouco depois da partida, o mexicano Sergio Perez envolveu-se num acidente com o romeno Michael Herck, que colocou os dois de fora, e ainda levou Perez ao hospital para verificar os pés, devido á violência do acidente. Entretanto, três pilotos, Alvaro Parente, Fabrizio Crestani e Davide Valsecchi, foram obrigados a passar pelas boxes devido a terem cortado a primeira chicane. Parente, que tinha conseguido chegar à terceira posição, viu a sua corrida estragada e acabou num discreto 12º posto, a 52 segundos do vencedor.
No final, Sam Bird foi superior a Jules Bianchi, dando a primeira dobradinha do ano à ART, com Oliver Turvey, da iSport, a ser o terceiro classificado. O alemão Christian Vietoris foi o quarto, à frente do belga Jerome D'Ambrosio, da DAMS, do sul-africano Adrian Zaugg e do italiano Edoardo Piscopo, ambos da Trident, e de Max Chilton, que não só conseguiu o último ponto possivel, como irá partir da primeira posição na corrida de amanhã de manhã.
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