É verdade que Portugal tinha 90 por cento de hipóteses de vencer em Reykyavik, mas para ganhar, tem de se marcar primeiro e marcar mais do que o seu adversário. Fez isso, logo aos três minutos, mas apanhou um susto quando os islandeses marcaram o golo do empate. Num dia onde o Itália-Sérvia só durou seis minutos em Génova devido a confrontos entre os "hooligans" sérvios, o jogo Islândia-Portugal foi uma tranquilidade. Graças a Cristiano Ronaldo, a Seleção Nacional começou a ganhar, mas no minuto 17, Helgusson marcou o golo do empate, aquecendo o ambiente do estádio nacional islandês, cheio com 20 mil espectadores.
Mas o empate não durou mais do que dez minutos, com um remate de longe de Raul Meireles a marcar o 2-1. A Seleção controlou o jogo e conseguiu sempre atacar na grande área islandesa, mas os islandeses atacavam quando podiam, mas sem enorme perigo.
Na segunda parte, a qualidade de jogo diminuiu, mas depois do Paulo Bento ter feito as mesmas substituições no jogo com a Dinamarca (curiosa coincidência: dois jogos com adversários nórdicos, o mesmo resultado e as mesmas substituições. Só o Cristiano Ronaldo marcou nos dois jogos...), o Helder Postiga conseguiu aproveitar uma fífia do guarda-redes islandês e marcou o seu primeiro golo em dois anos...
Por fim, a auto-estima voltou. Dois jogos, duas vitórias e estamos de volta à corrida. Agora, até Junho, jogaremos dois ou três particulares, uma delas contra a Espanha. Normalmente não se faz muito nesses jogos, mas é boa altura para que Paulo Bento conheça melhor os jogadores com que tem de lidar. Para já, está a fazer um bom trabalho. E espera-se que o final desta história seria a inclusão entre os dezasseis eleitos do Europeu, dentro de ano e meio.
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