É mais do que certo que quando este blog alcança qualquer numero redondo, tenho tendência para o comemorar. Mas se olhar para o calendário, verifico que a comemoração de tal numero redondo chega a uma altura critica para o Mundial de Formula 1 de 2010. Portanto, para dar algum significado ao post numero cinco mil, vamos lá falar da Formula 1, dos candidatos ao título e do que se fala e se defende um pouco pela Blogosfera.
Ontem li numa das caixas de comentários de que a diferença entre a Red Bull e a Ferrari, é que na primeira existem líderes e na segunda chefes. E o lider tem como objectivo manter motivados os seus subordinados. E tem razão: em Abu Dhabi, Mark Webber e Sebastien Vettel vão dar tudo pelo título, enquanto que Fernando alonso tem de confiar apenas em si mesmo, porque a pessoa que Stefano Domienicalli lhe pediu para abdicar da vitória em Hockenheim, Felipe Massa, é uma pessoa aparentemente desmoralizada para ajudar a equipa em alguma coisa.
Muita gente na blogosfera, e não só, dizem por estes dias que Christian Horner deveria ter escolhido há muito tempo o piloto que quer para alcançar o título de Pilotos, pois acham que com este estilo no Brasil, acabaram de entregar o título a Fernando Alonso. Na minha opinião, eu direi que irei respeitar a decisão de Horner a esse respeito. Se quer jogar limpo, sem combinações, só poderei dizer que é consistente com aquilo que disse e defendeu nas criticas em relação à atitude da Ferrari na Alemanha. Não quer ser hipócrita, e também - vamos ser honestos - já tem um título, o de Construtores.
Se essas pessoas defendem isso, das duas uma: ou adivinham o futuro (e nesse caso, gostaria que me dessem os numeros do Euromilhões desta semana, s.f.f) ou acham que a Formula 1 é um desporto no qual o todo é mais importante do que as partes, e um deve ser o lider e o outro um escudeiro ou subordinado. Tudo bem, mas no caso da Ferrari acharia que a melhor escolha deveria ser... o Giancarlo Fisichella. Contudo, esquecem que a Red Bull não é uma qualquer, tem uma atitude diferente no pelotão, é demasiado nova para ser contaminada pelos jogos de cintura de um "paddock" demasiado elitista, cínico e hipócrita. Horner tem essa carta na mão, mas pode não querer usá-la, e há que respeitar a sua decisão.
O título de Abu Dhabi será - matemáticamente - decidido a quatro. A candidatura de Lewis Hamilton é mais virtual do que outra coisa, mas pode baralhar, pois basta ele estar num dia bom nas Arábias para complicar as contas. Já em relação aos três, tudo pode acontecer, com Alonso em vantagem, é certo. Mas os outros dois candidatos estão motivados para darem tudo... que dêm. E horner está se marimbando, pois já tem o que ele quer.
Alea Jacta Est, os dados estão lançados!
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