E no mesmo dia em que acaba o Mundial de Formula 1, o Mundial de WRC também chega ao fim en Cardiff, no país de Gales, e com isso, fecha-se uma era, a dos motores de 2 litros, já que no ano que vêm os carros terão motores 1.6 Turbo. Com o vencedor do costume, Sebastien Löeb, a ouvir o hino francês pela 62ª vez na sua carreira, o pódio foi preenchido pelo norueguês Petter Solberg, que mais uma vez subiu ao pódio, e pelo Ford Focus de Jari-Matti Latvala. Com estes resultados, os dois conseguiram passar Sebastien Ogier na classificação geral, com Latvala a ficar com o segundo lugar. Ou se perferirem, o melhor dos pilotos batidos por Löeb...
O último dia não teve grande história, apesar do mau tempo e das classificativas escorredgadias nas paisagens do Pais de Gales, pois Löeb limitou-se a gerir a vantagem perante Petter Solberg, alargando-a até aos 19,3 segundos, resultado esse que ficou após a última classificativa. Já Jari-Matti Latvala, que conseguiu chegar ao terceiro posto depois de conseguir passar Miko Hirvonen. Mas os dosi pilotos oficiais da Ford ficaram muito distantes de Löeb e Hirvonen: Latvala ficou a 1 minuto de 35,3 segundos do vencedor, Hirvonen a 1 minuto e 53 segundos.
Atrás de Hirvonen, ficaram Dani Sordo, num apagado final de um campeonato que pode até ter visto a perder o seu lugar na equipa oficial para Sebastien Ogier; Henning Solberg, o irmão de Petter; o sempre regular Matthew Wilson, num Ford Focus da Stobart; o finlandês Kimi Raikonnen, com um final digno de uma primeira temporada na sua nova vida nos ralis; o norueguês Mads Ostberg, no seu datado Subaru Impreza da Adapta; e Andreas Mikkelsen, o melhor dos S2000, no seu Skoda Fabia.
Quanto a Armindo Araujo, apesar de ter perdido a vitória na categoria de Produção para o estónio Ott Tanak, o segundo lugar no rali foi mais do que suficiente para se sagrar bicampeão do mundo na categoria de Produção, já que o seu maior rival, o sueco Patrik Flodin, teve um acidente no final do segundo dia e regressou no modo Super Rally, terminando a prova na quinta posição.
E assim termina uma era dos ralis. Em 2011, os DS3 e os Fiesta estarão nas classificativas mundiais, colocando os Ford Focus e os Citroen C4 WRC nos museus um pouco por todo o mundo, passando a circular nos ralis históricos. E no ano que vêm, todos estes homens tentarão impedir que Sebastien Löeb alcance o oitavo título mundial. Cá estaremos para ver.
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