O Jackie Stewart costuma dizer uma frase sobre a era que correu. "No meu tempo, o sexo era seguro e o automobilismo perigoso. Nos nossos dias e o contrário: o automobilismo é seguro e o sexo perigoso".
Muitos consideram que os anos 70 foram a era romântica do automobilismo, altura em que os carros eram velozes, mas frágeis. Onde toda a gente poderia montar um chassis, comprar um motor V8 da Cosworth e caixa de velocidades da Hewland e arriscava-se a vencer uma corrida. Onde o risco de morrer era altissimo, dado o fato dos chassis serem feitos de aluminio leve, e onde a aerodinâmica já tinha feito a sua aparição... e as suas primeiras vitimas.
Nos anos 70, a liberdade de criação era total. As regras eram pouco mais do que básicas, mesmo no aerodinamismo, regras simples que todos seguiam. A aderência mecânica era importante, daí a "igualdade" nas motorizações. E a imaginação de pessoas como Gordon Murray, Derek Gardner, Colin Chapman, Tony Rudd e outros, permitiram a criação de belas máquinas e puxar os limites do aerodinamismo, com o objetivo de ser mais rápido do que a concorrência. Foi assim que surgiram coisas radicais como o Lotus 72, o Tyrrell P34, o McLaren M23 ou o Lotus 79, que moldaram definitivamente a nossa imaginação e aquilo que foi a Formula 1 nas décadas seguintes.
E é tudo isso, com as suas alegrias, perigos e mortes trágicas, que mostra o mais recente video ediado pelo Antti Kalhola. Um periodo do qual, digo eu, merecem ser escritos todos os livros do mundo.
Muitos consideram que os anos 70 foram a era romântica do automobilismo, altura em que os carros eram velozes, mas frágeis. Onde toda a gente poderia montar um chassis, comprar um motor V8 da Cosworth e caixa de velocidades da Hewland e arriscava-se a vencer uma corrida. Onde o risco de morrer era altissimo, dado o fato dos chassis serem feitos de aluminio leve, e onde a aerodinâmica já tinha feito a sua aparição... e as suas primeiras vitimas.
Nos anos 70, a liberdade de criação era total. As regras eram pouco mais do que básicas, mesmo no aerodinamismo, regras simples que todos seguiam. A aderência mecânica era importante, daí a "igualdade" nas motorizações. E a imaginação de pessoas como Gordon Murray, Derek Gardner, Colin Chapman, Tony Rudd e outros, permitiram a criação de belas máquinas e puxar os limites do aerodinamismo, com o objetivo de ser mais rápido do que a concorrência. Foi assim que surgiram coisas radicais como o Lotus 72, o Tyrrell P34, o McLaren M23 ou o Lotus 79, que moldaram definitivamente a nossa imaginação e aquilo que foi a Formula 1 nas décadas seguintes.
E é tudo isso, com as suas alegrias, perigos e mortes trágicas, que mostra o mais recente video ediado pelo Antti Kalhola. Um periodo do qual, digo eu, merecem ser escritos todos os livros do mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...