O sétimo lugar de Armindo Araujo, no final do primeiro dia do Rali de Portugal, um Mini no meio do mar de Fords e Citroens, pode ter causado algumas surpresas aos mais desatentos, mas demonstra já o grau de desenvolvimento que a Prodrive já deu ao modelo Countryman e está a mostrar um primeiro vislumbre do que poderá ser o desempenho do carro quando se estrear oficialmente em maio, nas classificativas da ilha da Sardenha. Homologado para este rali como um S2000, com um restritor de 33 milimetros e sem asa, e com Armindo ainda a conhecer a máquina, logo, sem forçar os seus limites, o piloto de Santo Tirso consegue acompanhar pilotos com melhores carros como Kimi Raikonnen ou Frederico Villagra, em carros mais rodados.
"Foi um dia muito bom, não estávamos à espera que o carro tivesse esta performance, mas foi muito bom que sem atacar os tempos fossem aparecendo. Não estávamos à espera deste resultado de forma alguma", referiu o piloto aos microfones da rádio Antena 3.
"Ainda temos algumas dificuldades em locais muito rápidos ou sítios com lombas mas estamos a melhorar e cada vez melhores. Foi um dia melhor do que estávamos à espera. Tentei forçar um pouco mais na segunda secção, mas não quero abusar, não quero entrar em euforias", confirmou.
Amanhã tem mais sete classificativas pela frente, e espera continuar a desempenhar o bom trabalho que tem feito até aqui.
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