Começa este final de semana no circuito alemão de Hockenheim a temporada de 2011 do campeonato de turismos alemão, o DTM. E agora este ano, o campeonato, que vive dias de transformação com a anunciada criação de uma série americana e a entrada da BMW na categoria, após vinte anos de ausência, tem uma significado mais especial para os portugueses devido à entrada de Filipe Albuquerque, no Audi de 2008 da Team Rosberg. O piloto de Coimbra será o quarto da história desta competição, depois de Ni Amorim, Pedro Couceiro e Pedro Lamy.
Na qualificação, porém, depois de ontem ter entrado no "top ten", hoje as coisas correram um pouco pior, com um erro na afinação a fazer que não conseguisse mais do que um modesto 15º posto na grelha de partida, embora tivesse ficado logo atrás de Jamie Green e a cerca de seis décimos do segundo melhor nessa fase.
"Quisemos melhorar o nosso andamento e as coisas não correram bem. Aliás, fui meio segundo mais lento que nos treinos livres. Infelizmente não fomos a tempo de regressar às afinações iniciais. Não era nada disto que ambicionava, mas a falta de experiência e a falta de andamento foram decisivas. Neste campeonato todos os milésimos contam. Não há margem para erros. E hoje tomámos a decisão errada" explicou o piloto de Coimbra ao Autosport português.
Em relação à corrida de amanhã, Albuquerque tem plena consciência que tem uma tarefa muito dificil pela frente, mas não vira a cara à luta: "O objetivo principal é terminar a corrida para ganhar experiência. Mas sendo uma longa prova muita coisa pode acontecer. Não vou baixar os braços e dentro desta limitação tentar fazer o melhor possível. Vamos ver como corre", concluiu.
Na qualificação própriamente dita, os Mercedes foram os melhores, com Bruno Spengler a fazer a "pole-position" com o tempo de 1.34,270 segundos, batendo o Audi A4 do sueco Matias Ekstrom por 0,132 segundos. Ralf Schumacher, no seu Mercedes, ficou com o terceiro posto, à frente do Audi de Timo Scheider.
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