No momento em que máquinas e pilotos se preparam para o encurtado rali da Jordânia, há novidades no mundo dos ralis. A FIA anunciou esta tarde o calendário para o Mundial de 2012, que já estava previsto desde há dez dias, mas só agora é que apareceu. Apesar de ainda não haver datas, a FIA quer minimizar ao máximo a sobreposição delas com o Mundial de Formula 1, no sentido de evitar a dispersão das pessoas pelas outras categorias, como por exemplo acontece neste fim de semana, quando temos provas para o WRC, IRC, a Formula 1 e a Indy Car Racing, entre outras categorias menores.
Quanto às provas, confirmam-se doze provas no Mundial, oito fixas e quatro rotativas. Alemanha, Finlândia, Portugal, México, França (Alsácia), Grécia (Acropole), Espanha (Catalunha) e Grã-Bretanha (Gales) ficam, enquanto que há quatro novidades. Dois são regressos, a Nova Zelândia, que substitui a Austrália, e a Argentina, que será feito de moldes diferentes ao habitual, que poderá ser uma prova de longa distância, com chegada ou partida no Uruguai. É um tipo de rali que a FIA quer experimentar em 2012 no sentido de saber se este poderá ser o futuro dos ralis.
Outro rali que poderá ser feito dessa maneira é o da Suécia, que poderá começar ou acabar na Noruega, uma prova de longa distância, mas sobre neve e gelo. Para finalizar, há uma estreia absoluta, o rali de Abu Dhabi, que substitui a Jordânia no calendário.
Enquanto se mostra um primeiro esboço de calendário para 2012, a Autosport britânica anuncia na sua edição de hoje que a Volkswagen poderá anunciar no inicio de maio os seus planos para a próxima temporada. Depois de noticias que davam conta de um possível anuncio por alturas do Rali de Portugal, no final de março, mas que nunca aconteceu, agora surge uma nova data para que se conheçam os planos competitivos da marca de Wolfsburgo, saber não tanto se vai competir no WRC, mas quando, com quem e com que modelo.
Até agora, as especulações tem sido grandes, mas as mais insistentes tem a ver com os planos ambiciosos que a marca tem. Fala-se em cem milhões de euros que tem para gastar, com o objetivo de vencer de imediato, da oferta que fizeram a Sebastien Löeb e do qual o heptacampeão francês recusou, de que o modelo será o Polo e que o seu diretor desportivo será o campeão espanhol Carlos Sainz. Quanto a pilotos, fala-se muito de Petter Solberg, mas Nasser Al Attyah e Juho Hanninen não estão descartados.
Vamos a ver se esta noticia é verdadeira. Caso nada digam, espera-se que em agosto, por alturas do ADAC Rally Deutschland, falem alguma coisa.
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