![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdNFEjsF-2pFQm2lNi8iRDB6Yfcxn5U_iA_qQFskdzHzh2orglt6Twyy5qAv_Jd-7vZP20myKZGxvxUebUexqwBHTZhkwzjvV6_hCwzne8X-vWcUvqCWDsDuGC6s_UyEvWRpM32zTSZY4/s400/Monaco+61+7.jpg)
Motor V6 de 120 graus, projetado inicialmente pelo seu filho Dino Ferrari, antes de morrer, e desenvolvido por Carlo Chiti, tinha uma potência anunciada de 190 cavalos, às 9500 rotações, era reconhecível pela sua entrada pouco convencional, que fazia lembrar um tubarão, daí o seu nome em italiano. Na equipa alinhariam três pilotos para a prova monegasca: os americanos Phil Hill e Richie Ginther e o alemão Wolfgang von Trips.
Quem também alinhava com três carros era a alemã Porsche, que estava cada vez mais a envolver-se na Formula 1. A equipa de Estugarda trazia para o Mónaco o americano Dan Gurney, contratado à BRM, o sueco Joakim Bonnier e o alemão Hans Hermann. Quanto à BRM, trazia apenas dois carros, para Tony Brooks e Graham Hill.
Na Cooper, campeã do mundo nas duas últimas épocas, conseguira-se manter a mesma dupla dos anos anteriores, constituida pelo australiano Jack Brabham, o campeão do mundo, e o jovem neozelandês Bruce McLaren. Também alinhavam outros três Coopers, mas eram inscrições privadas. Guiados pelo francês Maurice Trintignant, o britânico John Surtees e pelo americano Masten Gregory, representavam respectivamente a Scuderia Serenissima, a Yeoman Credit Racing team e a americana Camoradi International.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEMHRve6zKAMF-SnL9kLw3B6cGYGv2aqoPy5JPxFvp_d1C67AY_1Vw_VSyIIFfkLucy8go9N81cC1VOCgqmKrGINAHjDN-amLAlcTCy0-KkGNUVxy2Q0WRUzHcPAqtCBSS6xLG9HykdAk/s280/Monaco+61+5.jpg)
Para fianlizar, dois Emmeryson-Maserati estavam presentes no Mónaco, inscritos pela Ecurie Nationale Belge, para os belgas Olivier Gendebien e Lucien Bianchi.
No Mónaco estavam inscritos ao todo 21 pilotos, mas somente dezasseis é que poderiam alinhar na corrida, logo, a competição iria ser dura para conseguir um lugar. As coisas não correram bem para Innes Ireland, que bateu forte nos treinos e decidiu não alinhar na corrida, deixando a defesa da Lotus oficial apenas nas mãos de Jim Clark.
E no final da qualificação, de modo surpreendente, o melhor não tinha sido os Ferrari, mas sim o Lotus 18 de Moss, que conseguira ser mais ágil nas ruas estreitas do principado do que o Ferrari de Richie Ginther, o segundo na grelha. A seguir veio o Lotus de Jim Clark e o BRM de Graham Hill. Phil Hill fora o quinto, seguido pelo alemão Wolfgang von Trips, o Cooper-Climax de Bruce McLaren, o segundo BRM de Tony Brooks, e a fechar o "top ten", os Porsche de Jo Bonnier e de e segurava a Dan Gurney.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNG6lS3wL9Ve-Uo6R6bn0hSqr1Sahn3wdDw_FnzubTaYB5DFZ7eFVzvNOrTES4GjSO65P4OLyR3DQCNqHvA7VtRGE3m_RzJr6Xc9fGPt2jhrTZMKplcc4f-KJlmR_3UXegAc1ZkOhN3SY/s280/Monaco+61+6.jpg)
Contudo, era Bonnier que segurava a concorrência dos Ferrari de Ginther e de Phil Hill, e na volta 25, ambos conseguiram superar o Porsche do sueco e partir para o ataque à liderança de Moss. Começava aqui uma batalha que duraria o resto da corrida entre ele e os Ferrari. Na volta 50, Ginther já estava a cinco segundos de Moss e dando o seu melhor, mas Moss rebatia, igualando os seus tempos repetidamente, fazendo com que essa tarefa fosse dificil, apesar da diferença fosse gradualmente diminuida para os três segundos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixkLVmL7W0vN6BumSGNDXxDBgMB_zIxVD8iElMga-e1YRhY4PYOFa4tZAMc2MXn_Wdmkp2PeJ5qChymc3hQUe8Ft0p0TPKwZarjqQ8aA8h2hyphenhyphen9UpYWYnIjbBTQKwT6CSGtuRFKuhr6Mq0/s280/Monaco+61+2.jpg)
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr095.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1961_Monaco_Grand_Prix
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...