Faltam dois meses e meio para acolher o primeiro GP da India da história da Formula 1, mas as coisas andam agitadas para aqueles lados. Depois de os agricultores locais terem ameaçado perturbar as obras do GP indiano, ameaçando até que irão desmantelá-lo, para que o governo local os compense devidamente pelas terras que perderam, surgem noticias de que as obras do circuito de Buddh poderão estar atrasadas, a pouco mais de três semanas da primeira visita dos inspectores da FIA. O aviso vem de Vijay Mallya, que afirmou: "O circuito de Buddh não está cem por cento pronto para a Formula 1".
“É possível que as instalações não estejam 100% [finalizadas], como as bancadas para os espectadores. Há áreas técnicas, as boxes, o paddock e, presumo, a pista, que estão praticamente prontas”, explica o dono da Force India numa entrevista à ESPN.com.br.
“Algumas instalações para os espectadores podem não estar completas, mas não existem quaisquer razões para que não aconteça a corrida. Os promotores do evento, que são também os seus proprietários, confiam que tudo estará pronto a tempo. Contudo será Charlie [Whitting] que terá a última palavra”, concluiu.
A inspeção de Charlie Whitting, previsto inicialmente para esta semana, tinha sido atrasado para setembro a pedido do presidente da federação indiana, Vicky Chandhok, que é também... o pai de Karun Chandhok. Este diz que a razão do adiamento tem a ver com "razões puramente administrativas". Contudo, as palavras de Mallya podem ser lidas de outra forma, pois as relações entre ele e Chandhok sénior nunca foram boas.
Um ano depois da Coreia do Sul, aí vêm a mesma novela: será que a pista estará pronta a tempo? Ou isto tudo não passa de um conflito de egos, que estão determinados de destruir a reputação um do outro? O tempo dirá.
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