(...) Para a Argentina tinham viajado
22 carros para disputar a primeira corrida em Buenos Aires em doze anos, e o
pelotão apresentava novidades em muitas equipas… excepto na Tyrrell, campeã do
mundo, que tinha mantido Jackie Stewart e Francois Cevért. A Ferrari mantinha
também a sua equipa do ano anterior, com Jacky Ickx, Clay Regazzoni e o
americano Mário Andretti. A Lotus tinha mantido Emerson Fittipaldi, mas a seu
lado tinha agora o australiano Dave Walker, que substituira o sueco Reine
Wisell. Na McLaren, Dennis Hulme também se mantinha na equipa, mas ao seu lado
estava agora o americano Peter Revson, que regressava à competição oito anos
depois de uma primeira experiência.
A BRM, que tinha perdido Siffert, tinha agora o patrocínio da Marlboro e
alinhava com… cinco carros. Dois oficiais, para Peter Gethin e Jean-Pierre
Beltoise, ex-Matra, e três pagos, para o austríaco Helmut Marko, o espanhol
Alex Soler-Roig e o sueco Reine Wissell, ex-Lotus. Mas em Buenos Aires,
Beltoise estava ausente e no seu lugar estava o neozelandês Hownden Ganley. A
Surtees tinha inscritos o australiano Tim Schencken e o italiano Andrea de
Adamich, enquanto que a Brabham tinha o veterano Graham Hill e um novato local
chamado Carlos Reutemann. (...)
(...) A Argentina tinha regressado à
Formula 1 para ver evoluir a sua mais recente exportação, que acreditavam ser a
melhor desde os tempos de Juan Manuel Fangio… e não se enganaram. Carlos
Reutemann conseguiu algo que apenas Mário Andretti tinha conseguido quatro anos
antes: conseguir uma pole-position na sua corrida de estreia. Atrás de si tinha
o Tyrrell de Jackie Stewart e os McLaren de Peter Revson e Dennis Hulme.
Emerson Fittipaldi era o quinto na grelha, seguido pelo Ferrari de Clay
Regazzoni e pelo segundo Tyrrell de Francois Cevért. Jacky Ickx, no segundo
Ferrari, era o oitavo na grelha, e a fechar o “top ten” estavam o terceiro
Ferrari de Mario Andretti e o March de Ronnie Peterson.
A corrida começou com calor e com muitas expectativas por parte dos
locais acerca da prestação de Reutemann, mas na partida, Stewart arrancou
melhor e tomou a liderança, com o argentino em segundo, pressionado por
Fittipaldi e Hulme. Atrás, os BRM de Soler-Roig e Gethin se auto eliminavam
devido a um acidente. O brasileiro pressionou o argentino nas sete voltas
seguintes, até conseguir ficar com o segundo posto. Hulme conseguiu a mesma
coisa na volta 12, relegando o herói local para o quarto lugar. (...)
A temporada de 1972 começava com a Formula 1 a regressar à Argentina e à América do Sul, doze anos após a sua última passagem por aquelas paragens. Os locais ficaram entusiasmados pela performance do seu piloto, Carlos Reutemann, que conseguira uma inesperada "pole-position", mas que não conseguiu fazer face a um Jackie Stewart que parecxia querer repetir a performance do ano anterior. Mas este ano tinha adversários à altura, como os Ferrari e os Lotus.
Mas parecia que a nova temporada ia começar como acabou: com o mesmo vencedor. O resto da história pode ser visto hoje no site Portalf1.com
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