O ex-piloto argentino Roberto Mieres, um dos últimos sobreviventes ainda vivos dos primórdios da Formula 1, morreu na passada quinta-feira no Uruguai, onde vivia desde há algum tempo. Contava 87 anos.
Nascido a 3 de dezembro de 1924 em Mar del Plata, na Argentina, era piloto que correu com Juan Manuel Fangio, Onofre Marimon e Froilan Gonzalez, e um desportista com provas dadas em várias modalidades, como o remo, o rugby e a vela, modalidade do qual representou o seu país nos Jogos Olimpicos de 1960, em Roma. Mas a sua carreira automobilistica começou muito antes, em 1947, ao competir com um MG, numa corrida local, onde venceu.
Três anos depois, juntou o suficiente para tentar a sua sorte num Alfa Romeo, numa corrida em Rosário, onde vence e dá suficientemente nas vistas para que Alberto Ascari e Giusseppe Farina o aconselharem a seguir para a Europa. Aí, a bordo de um Ferrari 125, acabou no quarto lugar no GP des Nations, em Genebra.
Em 1953, Miéres e contratado pela Gordini para substituir o lesionado Jean Behra, e estreia-se no GP da Holanda, onde não chegou ao fim. Corre mais duas corridas, tendo o seu melhor resultado um sexto lugar em Monza. No ano seguinte, é segundo classificado numa corrida em Buenos Aires e adquire um Maserati para correr no Mundial de Formula 1. Nas últimas três corridas do ano, torna-se piloto oficial, conseguindo dois quartos lugares na Suiça e em Espanha, acabando o ano no 11º posto, com seis pontos.
Em 1955, é piloto oficial da marca, conseguindo pontuar em três corridas e a volta mais rápida no GP da Holanda, prova essa onde acabou no quarto lugar, acabando o ano com sete pontos e o oitavo posto, a sua melhor classificação de sempre. A partir dali não correu mais oficialmente na Formula 1, mas continuou a correr nos Turismos, a bordo de carros como Jaguar e Porsche. A sua última participação foi nas 12 Horas de Sebring de 1960, onde ao lado de Armand van Doren, acabou no quarto lugar.
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