Acabou esta noite, em zona europeia, o rali do México, e se Sebastien Löeb conseguiu aqui a sua segunda vitória do ano, alargando a sua liderança - agora para quinze pontos - para o seu companheiro de equipa, Mikko Hirvonen. E o terceiro e último dia do Rali do México ficou marcado pelo capotamento e subsequente desistência de Jari-Matti Latvala, a segunda deste ano, que o deixa muito mais longe do título mundial.
E também este Rali do México ficará marcado pelo excelente sétimo lugar de Armindo Araujo, o seu melhor de sempre, uma grande recompensa pelo facto de ter conseguido levar o seu carro até ao final deste rali e conseguido seis pontos para o Mundial de pilotos.
“As coisas não começaram muito bem devido aos problemas que sentimos no MINI durante o «shakedown» mas conseguimos ao longo das três etapas resolver a situação e alcançar um excelente resultado final. Penso que aplicamos a táctica mais adequada às circunstâncias, não cometemos erros e isso reflectiu-se no final. É o nosso melhor resultado de sempre no Campeonato do Mundo de Ralis e estamos, por isso, muito contentes”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
“O Mini nunca tinha corrido no México e sabíamos que teríamos muito trabalho pela frente. Durante todo o rali alteramos as afinações do carro e conseguimos uma grande melhoria. Este é um trabalho importante para nós e deixa-nos boas perspectivas para o Rali de Portugal. Muito do que fizemos aqui foi também a pensar na próxima prova e estamos confiantes que podemos chegar a mais um bom resultado”, concluiu.
O dia começou com os pilotos a fazerem as cinco últimas classificativas deste rali para poderem chegar ao fim, uma delas, a Guanajuatito, com 54,3 quilómetros de extensão. E começou com Löeb a conseguir controlar o andamento, mas com Jari-Matti Latvala ao ataque, no sentido de apanhar pelo menos o seu compatriota Mikko Hrivonen. Contudo, na antepenultima classificativa, o finlandês da Ford capotou, perdendo mais de três minutos para regressar à estrada, e ainda teve de trocar um pneu furado, caindo do terceiro para o sétimo posto, atrás de Nasser Al-Attyah. Pouco depois, acabou por desistir, devido aos estragos. Outro dos que não acabou este rali foi Evgueny Novikov, que regressado à estrada graças ao Superrally, capotou na SS22 e ficou com o carro destruido.
Com os Citroen a ficar com os dois primeiros lugares, e com Petter Solberg a vencer o Power Stage, na frente de Sebastien Löeb e Mads Ostberg, o norueguês da Ford oficial ficou com o lugar mais baixo do pódio, a 2:11 minutos de Löeb, mais muito distante do quarto classificado, Mads Ostberg, que conseguiu superar o estónio Ott Tanak, que conseguiu aqui o seu melhor lugar de sempre, o mesmo aconteceu a Nasser Al-Attiyah, o sexto no seu Citroen DS3 WRC, na frente de Armindo Araujo, que como foi dito acima, conseguiu também o seu melhor lugar de sempre.
Atrás do piloto de Santo Tirso ficou Sebastien Ogier, oitavo com o seu Skoda Fabia S2000, e a levar o carro mais uma vez ao fim, para recolher dados preciosos com o seu carro e para a sua equipa, a Volkswagen. Ken Block, que terá um programa muito reduzido nesta temporada, foi o nono, e o local Ricardo Triviño fechou o "top ten".
Acabado o Rali do México, máquinas e pilotos atravessarão o Atlântico para correrem nas estradas algarvias, para de 29 de março a 1 de abril, correrem o Rali de Portugal.
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