Duas semanas depois do atribulado final no GP do Mónaco, máquinas e pilotos rumavam para a América do Norte, após dois meses de ausência, para a segunda das três visitas que iriam fazer aos Estados Unidos naquele ano. Desta segunda viagem, esta iria durar mais algum tempo, pois ainda iria haver uma passagem pelo Canadá, dali a uma semana.
Na Ferrari, por fim, arranjou-se um substituto para o falecido Gilles Villeneuve: iria ser o francês Patrick Tambay. Contudo, o piloto francês estava retido com os seus compromissos na Can-Am, competição no qual se tinha mudado no final da temporada anterior, depois de meia temporada ao serviço da Ligier, logo, não estaria disponível para correr nas etapas americanas. Quem não estava em Detroit era a Toleman, que decidira não aparecer nas duas corridas americanas para poder desenvolver o carro da melhor maneira possivel.
Quanto à Theodore, de Teddy Yip, teve o seu fim de semana encurtado quando o holandês Jan Lammers bateu com o seu carro na parede e fraturou o seu polegar direito, impedindo-o de correr naquele final de semana.
Detroit era uma nova pista desenhada nas ruas da cidade que era conhecida como a "Motor City". Era relativamente pequena, com habituais curvas a 90 graus, e a sua velocidade média garantia ser relativamente baixa. Esperava-se muito publico, quer local, quer o que provinha do Canadá, que distava apenas... do outro lado do rio, pois é uma cidade de fronteira. O circuito era, como seria de esperar, desconhecido para todos, mas quando começaram a guiar por lá, viram que era demasiado estreito. E para piorar as coisas, houve atrasos na colocação dos muros de proteção, tanto que a sessão extra, prevista na quinta-feira, teve de ser cancelada e a de sexta feira adiada. As duas sessões de qualificação tiveram de acontecer no sábado.
O fim de semana esteve incerto, chovendo no sábado pela tarde. E quem não conseguisse marcar um tempo decente na sessão da manhã, estava condenado na sessão seguinte. E foi o que tinha acontecido a Nelson Piquet, para espanto e algum escândalo dos que acompanhavam. O piloto da Brabham, campeão do mundo em título, tivera um acidente na primeira sessão, e quando quis marcar um tempo decente, a chuva fez a sua aparição. Assim sendo, o piloto brasileiro não iria participar na corrida americana.
E quem fez a pole-position foi Alain Prost, que a bordo do seu Renault, tendo a seu lado o Alfa Romeo de Andrea de Cesaris. Na segunda fila estavam o Williams-Cosworth de Keke Rosberg e o Ferrari de Didier Pironi, enquanto que na terceira estava, de forma surpreendente, o ATS do alemão Manfred Winkelhock e o segundo Alfa Romeo de Bruno Giacomelli. Nigel Mansell e Elio de Angelis monpoloizaram a quarta fila com os seus Lotus, e a fechar o "top ten" estavam o Ligier-Matra de Eddie Cheever e o McLaren de Niki Lauda.
Alguns pilotos tiveram más colocações, como o vencedor do Mónaco, Riccardo Patrese, que era 14º na grelha, imediatamente na frente do Renault de René Arnoux, o 15º e o McLaren de John Watson, o 17º.
No dia de corrida, o tempo estava bom e com calor, e no momento da partida, Prost largou melhor que De Cesaris e Rosberg, mas atrás, havia confusão, com o March de Raul Boesel, o Osella de Riccardo Paletti e o Arrows de Mauro Baldi a ficarem de fora. Mas os estragos continuariam a seguir, com Winkelhock a retirar-se na segunda volta com um despiste devido a uma suspensão quebrada, enquanto que alguns metros mais adiante, De Cesaris retirava-se com a transmissão do seu Alfa Romeo destruida.
Na sexta volta, houve mais confusão na pista, quando De Angelis tentava passar o Ensign de Roberto Guerrero na primeira curva. Ambos colidiram, e enquanto que o italiano pode continuar, o carro do colombiano ficou parado no meio da pista, fazendo com que o Brabham de Riccardo Patrese acabasse por bater no Ensign, arrancando uma roda e indo parar na barreira de pneus, pegando fogo. O diretor de corrida não teve outra hipótese que agitar a bandeira vermelha e parar a corrida por cerca de uma hora.
Com os carros recolhidos e a pista limpa, deu-se nova largada, com Prost a manter a liderança, apesar dos ataques de Rosberg e Pironi. O francês começou a distanciar-se até ter cerca de cinco segundos de vantagem sobre o finlandês da Williams, mas na volta 21, o Renault começou a apresentar problemas com a sua injeção eletrónica. Rosberg aproximou-se e na volta seguinte, após uma manobra que o colocou um pouco fora da trajetória ideal, o finlandês passou para a liderança. Pouco depois, o francês foi às boxes, deixando o segundo lugar numa briga às mãos de quatro pilotos: Pironi, Giacomelli, Cheever e Lauda, com o segundo McLaren de Watson mesmo atrás, depois de uma partida fulgurante, da 17ª posição.
Pouco depois, Watson decidiu passar todos eles o mais depressa possivel, e o primeiro deles foi Giacomelli, na volta 30. Mas o italiano contra-atacou, numa manobra que acabou com um toque entre os dois e com o Alfa Romeo a acabar no muro. Sem estragos no seu McLaren, Watson continuou, e em pouco tempo, passou Lauda, Cheever e Pironi, para acabar no segundo lugar na volta 35. A partir daqui, passou ao ataque de rosberg, que parecia estar inalcançável, pois tinha 15 segundos de vantagem.
Só que pouco depois, Rosberg ficou sem a terceira velocidade, e o piloto da McLaren apanhou-o rapidamente. Na volta 37, Watson passou-o facilmente, e o finlandês tentou andar o mais perto possivel dele, mas os problemas com a caixa de velocidades agravaram-se, bem como os seus pneus estavam cada vez mais gastos, e gradualmente, foi apanhado pelo grupo perseguidor, agora liderando por Lauda. Este tentou passar Rosberg na volta 40, mas falhou a travagem para a curva 1 e bateu no muro.
Com o passar do tempo, e a lenta velocidade média por volta, chegou-se rapidamente ao limite das duas horas. Este foi alcançado quando os carros faziam a 62ª passagem pela meta, catorze antes do previsto, a bandeira de xadrez foi mostrada, com Watson a comemorar a sua vitória pela segunda vez na temporada, e a ser o lider do campeonato. Eddie Cheever foi o segundo, o seu melhor resultado de sempre, e o Ferrari de Didier Pironi completou o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Williams de Keke Rosberg e de Derek Daly, e o segundo Ligier de Jacques Laffite.
E quem fez a pole-position foi Alain Prost, que a bordo do seu Renault, tendo a seu lado o Alfa Romeo de Andrea de Cesaris. Na segunda fila estavam o Williams-Cosworth de Keke Rosberg e o Ferrari de Didier Pironi, enquanto que na terceira estava, de forma surpreendente, o ATS do alemão Manfred Winkelhock e o segundo Alfa Romeo de Bruno Giacomelli. Nigel Mansell e Elio de Angelis monpoloizaram a quarta fila com os seus Lotus, e a fechar o "top ten" estavam o Ligier-Matra de Eddie Cheever e o McLaren de Niki Lauda.
Alguns pilotos tiveram más colocações, como o vencedor do Mónaco, Riccardo Patrese, que era 14º na grelha, imediatamente na frente do Renault de René Arnoux, o 15º e o McLaren de John Watson, o 17º.
No dia de corrida, o tempo estava bom e com calor, e no momento da partida, Prost largou melhor que De Cesaris e Rosberg, mas atrás, havia confusão, com o March de Raul Boesel, o Osella de Riccardo Paletti e o Arrows de Mauro Baldi a ficarem de fora. Mas os estragos continuariam a seguir, com Winkelhock a retirar-se na segunda volta com um despiste devido a uma suspensão quebrada, enquanto que alguns metros mais adiante, De Cesaris retirava-se com a transmissão do seu Alfa Romeo destruida.
Na sexta volta, houve mais confusão na pista, quando De Angelis tentava passar o Ensign de Roberto Guerrero na primeira curva. Ambos colidiram, e enquanto que o italiano pode continuar, o carro do colombiano ficou parado no meio da pista, fazendo com que o Brabham de Riccardo Patrese acabasse por bater no Ensign, arrancando uma roda e indo parar na barreira de pneus, pegando fogo. O diretor de corrida não teve outra hipótese que agitar a bandeira vermelha e parar a corrida por cerca de uma hora.
Com os carros recolhidos e a pista limpa, deu-se nova largada, com Prost a manter a liderança, apesar dos ataques de Rosberg e Pironi. O francês começou a distanciar-se até ter cerca de cinco segundos de vantagem sobre o finlandês da Williams, mas na volta 21, o Renault começou a apresentar problemas com a sua injeção eletrónica. Rosberg aproximou-se e na volta seguinte, após uma manobra que o colocou um pouco fora da trajetória ideal, o finlandês passou para a liderança. Pouco depois, o francês foi às boxes, deixando o segundo lugar numa briga às mãos de quatro pilotos: Pironi, Giacomelli, Cheever e Lauda, com o segundo McLaren de Watson mesmo atrás, depois de uma partida fulgurante, da 17ª posição.
Só que pouco depois, Rosberg ficou sem a terceira velocidade, e o piloto da McLaren apanhou-o rapidamente. Na volta 37, Watson passou-o facilmente, e o finlandês tentou andar o mais perto possivel dele, mas os problemas com a caixa de velocidades agravaram-se, bem como os seus pneus estavam cada vez mais gastos, e gradualmente, foi apanhado pelo grupo perseguidor, agora liderando por Lauda. Este tentou passar Rosberg na volta 40, mas falhou a travagem para a curva 1 e bateu no muro.
Com o passar do tempo, e a lenta velocidade média por volta, chegou-se rapidamente ao limite das duas horas. Este foi alcançado quando os carros faziam a 62ª passagem pela meta, catorze antes do previsto, a bandeira de xadrez foi mostrada, com Watson a comemorar a sua vitória pela segunda vez na temporada, e a ser o lider do campeonato. Eddie Cheever foi o segundo, o seu melhor resultado de sempre, e o Ferrari de Didier Pironi completou o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Williams de Keke Rosberg e de Derek Daly, e o segundo Ligier de Jacques Laffite.
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