Depois de três semanas onde tinham estado no Canadá - e onde a corrida foi atípica - máquinas e pilotos estavam de regresso à Europa, para correr no centro de França, mais concretamente em Magny Cours. Só que nesse mês de julho de 1992, a Formula 1 tinha-se envolvido em algo que lhe era alheio, mas que poderia perjudicar gravemente a sua realização: uma greve de camionistas, que em protesto, tinham decidido bloquear durante alguns dias a grande maioria dos cruzamentos nas principais auto-estradas do hexágono.
Grande parte dos camiões das equipas de Formula 1 conseguiram chegar ao circuito graças ao uso das estradas secundárias existentes no centro de França, apesar de terem chegado lá alguns dias antes. Quem não conseguiu chegar - com um certo alivio para algumas pessoas - foi o camião que transportava os carros da Andrea Moda, impedindo-os de participar no fim de semana francês. E com o pelotão reduzido a 30 carros, isso também fez com que a pré-qualificação não fosse realizada.
A qualificação foi algo atribulada, especialmente para Christian Fittipaldi, que ao evitar bater no Footwork-Arrows de Michele Alboreto, acabou por bater o seu Minardi no muro de proteção e fraturar a quinta vértebra, fazendo com que não participasse no resto do fim de semana e ficar afastado durante algumas semanas.
No final, o melhor foram os Williams, com Nigel Mansell a ficar na frente de Riccardo Patrese. Ayrton Senna foi o terceiro, tendo a seu lado o seu companheiro de equipa Gerhard Berger. O Benetton de Michael Schumacher era o quinto, seguido do Ferrari de Jean Alesi. O segundo Benetton de Martin Brundle era o sétimo, seguido pelo segundo Ferrari de Ivan Capelli, e a fechar o "top ten" estavam os Ligier-Renault de Thierry Boutsen e Eric Comas.
Quatro pilotos ficaram de fora: um por lesão - o Minardi de Christian Fittipaldi - e os outros três foram os Brabham de Eric Van de Poele e Damon Hill, bem como o March-Ilmor de Paul Belmondo.
Debaixo de céu nublado e ameaças de chuva, a largada começou com Patrese a ser melhor do que Mansell, enquanto que Berger foi melhor do que Senna, com Schumacher a tentar aproveitar para passar o brasileiro no gancho Adelaide, mas as coisas correram mal, com ambos a baterem. O brasileiro desistiu na hora, enquanto que o alemão caiu para o fundo do pelotão. A colisão entre ambos causou confusão nas últimas filas, fazendo com que mais três pilotos fossem afetados numa colisão separada: o Fondmetal de Andrea Chiesa, o Jordan-Yamaha de Mauricio Gugelmin e o Larrousse de Bertrand Gachot. Os três abandonaram na hora.
Nas voltas seguintes, Patrese manteve-se na liderança, e a próxima grande novidade surgiu na volta 11, quando o motor de Berger falhou, obrigando o austriaco a abandonar. Pouco depois, os céus desabaram sobre Magny-Cours, obrigando à paragem da corrida na volta 20, com Patrese na frente de Mansell por menos de um segundo, seguido por Brundle, Alesi, o Lotus de Mika Hakkinen e Boutsen.
A segunda parte da corrida começaria com menos três voltas - iria acabar com 69 - com Patrese a deixar passar Mansell para a liderança, fazendo com que se afastasse e vencesse no conjunto das duas partes. Mais atrás, Brundle manteve o terceiro lugar, mas a meio da corrida, a chuva voltou a fazer a sua aparição, fazendo com que todos colocassem pneus mais apropriados. Alesi tentou manter-se o mais possivel, mas a opção foi desastrada e caiu do quarto para o sexto lugar. Pouco depois, na volta 61, o seu motor falhou e viu o resto da corrida do muro das boxes.
No final, sem problemas, a Williams fez dobradinha, com Mansell na frente de Patrese. Martin Brundle foi o terceiro - o seu primeiro pódio da sua carreira - seguido pelo Lotus de Mika Hakkinen, o Ligier de Eric Comas e o segundo Lotus de Johnny Herbert.
Grande parte dos camiões das equipas de Formula 1 conseguiram chegar ao circuito graças ao uso das estradas secundárias existentes no centro de França, apesar de terem chegado lá alguns dias antes. Quem não conseguiu chegar - com um certo alivio para algumas pessoas - foi o camião que transportava os carros da Andrea Moda, impedindo-os de participar no fim de semana francês. E com o pelotão reduzido a 30 carros, isso também fez com que a pré-qualificação não fosse realizada.
A qualificação foi algo atribulada, especialmente para Christian Fittipaldi, que ao evitar bater no Footwork-Arrows de Michele Alboreto, acabou por bater o seu Minardi no muro de proteção e fraturar a quinta vértebra, fazendo com que não participasse no resto do fim de semana e ficar afastado durante algumas semanas.
No final, o melhor foram os Williams, com Nigel Mansell a ficar na frente de Riccardo Patrese. Ayrton Senna foi o terceiro, tendo a seu lado o seu companheiro de equipa Gerhard Berger. O Benetton de Michael Schumacher era o quinto, seguido do Ferrari de Jean Alesi. O segundo Benetton de Martin Brundle era o sétimo, seguido pelo segundo Ferrari de Ivan Capelli, e a fechar o "top ten" estavam os Ligier-Renault de Thierry Boutsen e Eric Comas.
Quatro pilotos ficaram de fora: um por lesão - o Minardi de Christian Fittipaldi - e os outros três foram os Brabham de Eric Van de Poele e Damon Hill, bem como o March-Ilmor de Paul Belmondo.
Debaixo de céu nublado e ameaças de chuva, a largada começou com Patrese a ser melhor do que Mansell, enquanto que Berger foi melhor do que Senna, com Schumacher a tentar aproveitar para passar o brasileiro no gancho Adelaide, mas as coisas correram mal, com ambos a baterem. O brasileiro desistiu na hora, enquanto que o alemão caiu para o fundo do pelotão. A colisão entre ambos causou confusão nas últimas filas, fazendo com que mais três pilotos fossem afetados numa colisão separada: o Fondmetal de Andrea Chiesa, o Jordan-Yamaha de Mauricio Gugelmin e o Larrousse de Bertrand Gachot. Os três abandonaram na hora.
Nas voltas seguintes, Patrese manteve-se na liderança, e a próxima grande novidade surgiu na volta 11, quando o motor de Berger falhou, obrigando o austriaco a abandonar. Pouco depois, os céus desabaram sobre Magny-Cours, obrigando à paragem da corrida na volta 20, com Patrese na frente de Mansell por menos de um segundo, seguido por Brundle, Alesi, o Lotus de Mika Hakkinen e Boutsen.
A segunda parte da corrida começaria com menos três voltas - iria acabar com 69 - com Patrese a deixar passar Mansell para a liderança, fazendo com que se afastasse e vencesse no conjunto das duas partes. Mais atrás, Brundle manteve o terceiro lugar, mas a meio da corrida, a chuva voltou a fazer a sua aparição, fazendo com que todos colocassem pneus mais apropriados. Alesi tentou manter-se o mais possivel, mas a opção foi desastrada e caiu do quarto para o sexto lugar. Pouco depois, na volta 61, o seu motor falhou e viu o resto da corrida do muro das boxes.
No final, sem problemas, a Williams fez dobradinha, com Mansell na frente de Patrese. Martin Brundle foi o terceiro - o seu primeiro pódio da sua carreira - seguido pelo Lotus de Mika Hakkinen, o Ligier de Eric Comas e o segundo Lotus de Johnny Herbert.
Michael Schumacher estava "impossível" quando acertou a McLaren de Ayrton Senna quando o brasileiro ia fazer o contorno da curva Adelaide. Na segunda largada, Schumacher "escalou" a roda traseira esquerda do Jordan de Stefano Modena quando o piloto italiano estava freando para começar a freada da curva Adelaide também.
ResponderEliminarNotas:
- Com a vitória, Nigel Mansell alcançava a 27ª vitória na carreira e igualava com o escocês Jackie Stewart.