Quinze dias depois de Hockenheim, o pelotão da formula 1 estava na pista austriaca de Zeltweg, onde mais uma vez, 30 pilotos estavam inscritos para a corrida, do qual apenas 26 seriam autorizados a participar. No pelotão, havia pelo menos três modificações: uma disputa em termos de dinheiros impediu Riccardo Patrese de alinhar na corrida, sendo substituido por outro italiano, Arturo Merzario. Na ATS, Hans Heyer era substituido pelo local Hans Binder, enquanto que na Hesketh, Harald Ertl saia de cena para dar lugar ao britânico Ian Ashley.
Havia modificações no circuito, especialmente na primeira curva, a Hella-Licht, no qual foi construida uma chicane, no sentido de abrandar a velocidade dos carros. Ainda por cima, tinha sifdo naquele local que, dois anos antes, o americano Mark Donohue tinha tido o seu acidente mortal ao volante do seu Penske.
Na qualificação, a elevada velocidade média no circuito favorecia os motores V12, logo, não foi muito surpreendente ver que o melhor tinha sido Niki Lauda, no seu Ferrari. A seu lado teria o McLaren de James Hunt, enquanto que a segunda fila era ocupado pelo Lotus de Mário Andretti e pelo Brabham-Alfa Romeo de Hans-Joachim Stuck. Carlos Reutemann, no segundo Ferrari, era o quinto, seguido pelo Ligier-Matra de Jacques Laffite. O surpreendente Ensign de Patrick Tambay conseguia o sétimo melhor tempo, seguido pelo Wolf de Jody Scheckter, e a fechar o "top ten" estavam o segundo McLaren de Jochen Mass e o Tyrrell-Ford de Patrick Depailler.
Quatro pilotos ficaram de fora da corrida: os Hesketh de Ian Ashley e do mexicano Hector Rebaque, e os March de Alex Dias Ribeiro e Brian Henton.
Uma hora antes da corrida, tinha caído uma bátega de água que molhara a pista, mas no momento da partida, esta tinha parado e a pista estava a secar, o que fizeram com que muitos pilotos decidissem partir com pneus slicks. Na partida, Lauda foi o melhor, mas pouco depois, Mário Andretti passou para a frente da corrida, depois de ter passado Hunt. Atrás, Gunnar Nilsson - que partia de 16º na grelha - decidira partir com os pneus de chuva e começou a subir rapidamente na classificação, chegando ao sétimo lugar no final da quarta volta, e na décima já era segundo, atrás de Andretti. A mesma coisa tinha feito Arturo Merzário, e tinha subido bastante na classificação com o seu Shadow.
Mas a pista começou a secar ainda mais, e Nilsson foi para as boxes colocar "slicks", voltando a dar o segundo lugar a James Hunt. Atrás, no quinto lugar, estava o Shadow de Alan Jones, que tinha lidado melhor as condições e subido do 14º posto até à zona de pontuação. Na 11ª volta, o motor de Andretti subitamente pára e Hunt fica com a liderança.
Nas voltas seguintes, o britânico ficava com o comando, enquanto que Jones era suficientemente veloz para passar Stuck e depois Scheckter, para ficar com o segundo posto e partir em perseguição de Hunt. Atrás, Nilsson, agora com pneus para seco, era terceiro, mas isso foi de pouca dura: na volta 38, o seu motor também acabaria por "entregar a alma ao criador", fazendo com que Lauda subisse para o terceiro lugar.
A luta entre Hunt e Jones era à distância, mas isso se resolveria na 44ª volta quando o motor do McLaren também resolver ir desta para melhor, entregando o comando ao australiano. Dez voltas depois, Jones cruzava a meta para conseguir a sua primeira vitória da carreira, a primeira de sempre à Shadow e dar à Austrália a sua primeira vitória desde 1970, com Jack Brabham. A acompanhar Jones iam Niki Lauda, que conseguia mais alguns pontos preciosos rumo ao bicampeonato, e no lugar mais baixo do pódio estava o Brabham de Hans-Joachim Stuck.
Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o segundo Ferrari de Carlos Reutemann, o Tyrrell de Ronnie Peterson e o McLaren de Jochen Mass.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...