A noticia já era mais do que esperada: a Lotus vai deixar de fornecer motores para as equipas da IndyCar Series em 2013. A decisão foi comunicada esta manhã pela organização e pela marca, na voz de Aslam Farikullah, chefe de operações da Lotus.
“Não foi uma decisão fácil e a Lotus não descarta voltar ao campeonato no futuro. Por enquanto, vamos focar em atividades de negócio do núcleo como um dos principais fabricantes de carros esportivos e consultoria mundo de engenharia”, disse.
Do lado da IndyCar, Brian Barnhart, presidente de operações e de estratégia da IndyCar, afirmou que entende a decisão da empresa. “A Lotus tomou uma decisão de negócio em não voltar em 2013 e pediu para ser liberada. Desejamos tudo de bom para eles e vamos recebê-los bem uma nova participação deles no futuro”, declarou.
A história da participação da Lotus na Indy foi curta e atribulada: anunciada no final de 2011, preparada pela Judd, a sua falta de potência cedo afugentou a maior parte das equipas interessadas, fazendo com que apenas a Dragon Racing e a HVM tenham ficado com esses motores, após inicialmente ter ficado com a Bryan Herta Automotive e com a Dreyer & Reinbold. Com esses dois, a participação da D&R acabou ainda antes das 500 Milhas de Indianápolis, com Sebastien Bourdais a conseguir a melhor posição, de sempre, um nono posto, na pista de Barber.
Assim ficu apenas com a HVM, de Simona de Silvestro ao volante, mas 500 Milhas de Indianápolis, alinhou com um carro para Jean Alesi. Contudo, ambos os carros foram obrigados a parar nas primeiras voltas por serem... demasiado lentos. Após isso, apenas com Silvestro a guiar esse motor, conseguiu em 13º posto em Detroit.
Assim sendo, em 2013, apenas Chevrolet e Honda irão fornecer motores à IndyCar.
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