A pouco mais de 24 horas dos primeiros treinos livres, a grande questão que se coloca têm a ver com os pneus Pirelli. Com a marca de Milão ter decidido que iria fazer compostos mais frágeis para dar maior espectáculo televisivo, e com as marcas a queixarem-se ao longo dos testes de pré-época da fragilidade desses pneus em termos de durabilidade, as incertezas acumulam-se.
E alguns dos atores do passado queixam-se de que esta politica da marca, aliada com algumas das coisas que Bernie Ecclestone disse ao longo do tempo, fizeram irritar pessoas como o ex-piloto Gerhard Berger, que acha que esta politica só prejudica as equipas.
"Os pneus do ano passado eram utilizáveis, e o que eles fizeram este ano, provavelmente, foi intervir directamente no espectáculo, aumentando o número de paragens nas boxes. Penso que é errado pois não pode ser assim já que as equipas investiram milhões nos túneis de vento e motores, e depois vão para a pista e não conseguem usar os pneus? Numa altura em que só existe um fornecedor, não faz sentido que condicione todo o plantel”, referiu Berger à APA, agência austríaca de informação.
De facto, os receios de que poderão haver múltiplas paragens ao longo da corrida - receia-se que existam oito paragens! - poderá fazer com que algumas equipas saiam bastante prejudicadas devido ao facto dos seus carros não saberem regular o desgaste dos pneus, em nome de uma maior atração. E ainda por cima, numa competição onde o monopólio do fornecimento de pneus existe há bastante tempo, as equipas e os pilotos estão, de uma certa maneira, reféns.
Veremos o que este fim de semana nos trará.
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