Montreal é sempre um lugar que está no coração dos adeptos. Desde o nome do circuito, que está sempre no coração dos adeptos de Formula 1, até às características do circuito, situado numa ilha artificial - construída para a Expo 67 - onde não há muito espaço e um erro poderá custar a corrida. Dada a imprevisibilidade do circuito, por vezes penso que o espírito de Gilles Villeneuve desce sempre a aquela parte de Montreal e do Canadá, pois na maioria das vezes, a corrida canadiana costuma ser a melhor do ano. Com ou sem pneus a esfarelar, com ou sem a chuva ou o frio a ajudar.
E era isso que iria marcar o fim de semana: o tempo. Havia chuva prevista para todo o fim de semana, bem como as baixas temperaturas em Montreal, e isso poderia ajudar pilotos como Sebastien Vettel. Nas horas anteriores à corrida tinha chovido, mas a pista estava a ficar decentemente seca para que os pilotos poderiam fazer em pneus secos. Mas, precisamente cinco minutos do inicio da qualificação, a chuva faz nova aparição e a pista volta a ficar molhada e parecia que ia complicar as coisas para os pilotos. Com o relógio a começar a contar, os primeiros carros foram à pista com pneus ainda para seco, para ver como eles aguentariam nestas condições. Kimi Raikkonen e Max Chilton mostraram que as coisas andavam muito complicadas. Logo, meteram os pneus intermédios.
Com os primeiros minutos e os pilotos a marcarem os seus primeiros tempos, a chuva tinha parado e a pista começava a mostrar sinais de secura, mas não o suficiente para colocar pneus para seco. Aliás, a coisa mais parecia manteiga derretida do que outra coisa. No final da Q1, para além dos Caterham e dos Marussia, o Lotus de Romain Grosjean - já penalizado pelos eventos no Mónaco - que conseguiu apenas o 19º tempo, e com isso, iria largar da última posição. Mas mais chocante ainda tinha sido o 17º tempo do Force India de Paul di Resta, que pela segunda vez consecutiva ficava de fora da Q2, depois do Mónaco.
Com o inicio da Q2, o tempo parecia piorar, com mais chuva e a pista a dificultar as coisas aos pilotos. Muitos não conseguiam travar a tempo na chicane final, lutando para se manterem na pista. E por causa disso, os pilotos conseguiam evitar os muros... excepto Felipe Massa, que a dois minutos do final da Q2, perde o controle do seu Ferrari na curva 3 e bateu forte na parede com o seu novo chassis. Resultado: bandeira vermelha.
Em pouco mais de três minutos, os pilotos mudaram de pneus e foram para a pista no sentido de tentarem a vaga para a Q3. Resultado: os dois Toro Rosso conseguiram um lugar, bem como o surpreendente "rookie" Valtteri Bottas, no seu Williams, numa parte onde o melhor tinha sido o Mercedes de Lewis Hamilton. Em contraste, os McLaren de Jenson Button (com um erro inexplicável para um piloto veterano como ele) e Sergio Perez estavam de fora, bem como o Williams de Pastor Maldonado, e claro, o Ferrari de Felipe Massa.
Por esta altura do inicio da Q3, a chuva tinha parado e a linha seca era cada vez mais visível. Sebastian Vettel conseguiu fazer um grande tempo, fazendo com que os outros trabalhassem para o apanhar. Mas a meio, caiu mais um pouco de chuva e a linha seca desapareceu. Era quase com que o piloto alemão tinha ficado com a pole-position, mas Lewis Hamilton não desistiu de tentar, e perto do fim, parecia que ia conseguir. Mas travou muito tarde na chicane final e foi pela escapatória.
Resultado final: Sebastian Vettel conseguia a sua terceira pole-position da temporada e a 40ª da sua carreira, na frente de Lewis Hamilton e de um surpreendente (apenas a sua sexta corrida da sua carreira) Williams de Valtteri Bottas. Nico Rosberg era o quarto, no segundo Mercedes, na frente de Mark Webber e de Jean-Eric Vergne era o sétimo, na frente de Fernando Alonso, Kimi Raikkonen e do segundo Toro Rosso Daniel Ricciardo.
Amanhã, dia de corrida, as expectativas estavam bem altas, e o tempo instável poderia ajudar na imprevisibilidade do resultado. Provavelmente, a qualificação foi uma mera amostra.
Em pouco mais de três minutos, os pilotos mudaram de pneus e foram para a pista no sentido de tentarem a vaga para a Q3. Resultado: os dois Toro Rosso conseguiram um lugar, bem como o surpreendente "rookie" Valtteri Bottas, no seu Williams, numa parte onde o melhor tinha sido o Mercedes de Lewis Hamilton. Em contraste, os McLaren de Jenson Button (com um erro inexplicável para um piloto veterano como ele) e Sergio Perez estavam de fora, bem como o Williams de Pastor Maldonado, e claro, o Ferrari de Felipe Massa.
Por esta altura do inicio da Q3, a chuva tinha parado e a linha seca era cada vez mais visível. Sebastian Vettel conseguiu fazer um grande tempo, fazendo com que os outros trabalhassem para o apanhar. Mas a meio, caiu mais um pouco de chuva e a linha seca desapareceu. Era quase com que o piloto alemão tinha ficado com a pole-position, mas Lewis Hamilton não desistiu de tentar, e perto do fim, parecia que ia conseguir. Mas travou muito tarde na chicane final e foi pela escapatória.
Resultado final: Sebastian Vettel conseguia a sua terceira pole-position da temporada e a 40ª da sua carreira, na frente de Lewis Hamilton e de um surpreendente (apenas a sua sexta corrida da sua carreira) Williams de Valtteri Bottas. Nico Rosberg era o quarto, no segundo Mercedes, na frente de Mark Webber e de Jean-Eric Vergne era o sétimo, na frente de Fernando Alonso, Kimi Raikkonen e do segundo Toro Rosso Daniel Ricciardo.
Amanhã, dia de corrida, as expectativas estavam bem altas, e o tempo instável poderia ajudar na imprevisibilidade do resultado. Provavelmente, a qualificação foi uma mera amostra.
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