A vitória de Robert Kubica na sua categoria, no Rali da Acropole, significa que a sua adaptação aos ralis - e mais particularmente aos troços de terra - está bem encaminhada. Depois de alguns despistes e acidentes, quer em asfalto - a das Canárias, em asfalto foi quase chocante - quer em terra, parece que por fim, as coisas estão a ir bem. E ainda por cima, num rali tão abrasivo como é o grego, até é uma vitória que deveria ser comemorada duplamente.
Contudo, quando perguntado se isso seria o prenuncio de um ataque ao título na categoria, ele foi categórico: "As chances são zero. Não estou concentrado nisso". E tem alguma razão, pois ele é atualmente o sexto classificado no Mundial, com 33 pontos, mas apenas disputou dois ralis.
O polaco justificou a sua declaração devido à sua inexperiência nos ralis de terra: “Não tinha experiência antes de Portugal. Não havia guiado na terra, e a maioria dos ralis é na terra. Não estou pensando no título, minha abordagem é em cada rali. Gosto de ser rápido e levar o carro ao limite, mas rali requer muita experiência, e eu ainda não a tenho. Tenho boas habilidades para levar o carro ao limite, mas isso é 10 ou 30%. O resto é a experiência das trilhas e suas condições, e estou descobrindo isso cada vez que faço um rali”, concluiu, em declarações captadas pelo site brasileiro Grande Prêmio.
Kubica - e o seu navegador Michal Baran - vão voltar a correr dentro de duas semanas na Sardenha, outro rali em terra.
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