Uma das noticias interessantes deste dia - a outra é saber que Jean Todt vai ter concorrência na candidatura à presidência da FIA - é a partida do português Carlos Tavares do lugar de "numero 2" da Renault-Nissan. Oficialmente, é para perseguir "um projeto pessoal", mas há quem fale que já existiam tensões entre ele e Carlos Ghosn, o CEO de origem brasileira.
Interessante é o "timing" da saída: acontece a pouco mais de seis meses do final do mandato de Ghosn (que está na Nissan desde 1996), e falava-se muito que o Tavares poderia ser a pessoa ideal para lhe suceder. Mas há duas semanas, numa entrevista à Bloomberg, ele não estava inclinado a continuar por muito tempo na empresa: "A minha experiência serviria qualquer companhia", disse na altura. "Porque não a General Motors? Seria uma honra gerir uma companhia como a GM", concluiu.
Embora a GM não tenha comentado, a Ford está nesta altura a planear a sucessão dos seus dirigentes de topo, que andam a rondar os setenta anos. Allan Mulaly, o presidente executivo, têm agora 68 anos.
Mas o mais interessante disto tudo é que com a saída de Carlos Tavares da Renault, o grupo que defende um maior envolvimento da marca na competição perde um grande aliado. Tavares chegou a ser um "gentleman driver", tripulando atualmente alguns carros históricos da marca (foi um dos impulsionadores do regresso da Alpine, por exemplo), e Ghosn nunca gostou muito dessa parte. Por estes dias se falava no rumor de um possível regresso da marca a Enstone, e no retomar de parte da estrutura accionista que a marca abandonou em 2011 a favor da Genii Capital. A razão? Maior visibilidade da marca na Formula 1, algo que não consegue com a Red Bull, que costuma "colar" o autocolante da Infiniti nos seus flancos, algo que a marca de Viry-Chatillon não gosta muito.
Veremos o que os próximos tempos irão dizer a este respeito e qual vai ser o futuro da marca na competição.
Mas o mais interessante disto tudo é que com a saída de Carlos Tavares da Renault, o grupo que defende um maior envolvimento da marca na competição perde um grande aliado. Tavares chegou a ser um "gentleman driver", tripulando atualmente alguns carros históricos da marca (foi um dos impulsionadores do regresso da Alpine, por exemplo), e Ghosn nunca gostou muito dessa parte. Por estes dias se falava no rumor de um possível regresso da marca a Enstone, e no retomar de parte da estrutura accionista que a marca abandonou em 2011 a favor da Genii Capital. A razão? Maior visibilidade da marca na Formula 1, algo que não consegue com a Red Bull, que costuma "colar" o autocolante da Infiniti nos seus flancos, algo que a marca de Viry-Chatillon não gosta muito.
Veremos o que os próximos tempos irão dizer a este respeito e qual vai ser o futuro da marca na competição.
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