Como seria de esperar, Ross Brawn e a Mercedes anunciaram esta manhã que iriam seguir caminhos separados. Foi o próprio Brawn que fez o anuncio, explicando que a mudança de regulamentos para 2014 era a altura ideal para sair da marca, para continuar no caminho das vitórias e dos títulos. "2014 vai marcar o início de uma nova era neste desporto. Nós já sentíamos que essa era o momento correto de simultaneamente começar uma nova era no comando da marca para garantir que a organização vai estar competitivamente numa posição mais forte nos próximos anos”, avaliou.
Brawn também afirmou que a escuderia ficará em boas mãos, com Paddy Lowe e Toto Wolff ao leme, e observados por Niki Lauda. “O fator mais importante na minha decisão de abandonar o cargo de chefe de equipa foi garantir que este era o momento certo para garantir os nossos sucessos futuros. O plano de sucessão que implementamos durante esta temporada significa que a marca está pronta para a transição das minhas responsabilidades para uma nova liderança formada por Toto e Paddy”, declarou.
“A Mercedes-Benz investiu significativamente tanto em pessoal, quanto em estrutura, quer em Brackley, quer em Brixworth. Graças à abordagem unica que colocamos em ambas as fábricas, a Mercedes está posicionada para ter sucesso em 2014, e estou orgulhoso de ter ajudado a fazer as fundações desse sucesso”, acrescentou.
Para além disso, Brawn fez um balanço do tempo que passou em Brackley, desde os tempos em que aquilo se chamava Honda, para depois passar a ser Brawn GP, antes de em 2010 ter virado Mercedes: “Nós só podemos ficar orgulhosos não apenas com nossas conquistas na pista, mas também na organização que construímos em Brackley. Ao longo dos últimos seis anos, esta equipa proporcionou alguns dos momentos mais memoráveis da minha carreira. O nosso segundo lugar nos Construtores, nesta temporada, é uma importante marca no caminho para o sucesso. Estou confiante que o futuro destina muito sucesso para a marca e vou ficar realmente orgulhoso de ter feito a minha parte nessas conquistas”, concluiu.
Há especulação sobre o que ele poderá fazer no futuro, mas o mais provável é que ele decida tirar um ano sabático, tal como fez em 2007, após a sua saída da Ferrari.
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