A Mercedes vai anunciar esta quinta-feira que Ross Brawn irá abandonar a equipa no final do ano. O rumor existe há vários meses, mas parece que vai ser nesta quinta-feira que acontecerá o anuncio oficial. A grande razão para que ele tenha decidido abandonar a equipa, segundo diz a Autosport britânica, têm a ver com o controlo da equipa, que neste momento é um "trunvirato" entre ele, Christian "Toto" Wolff e Paddy Lowe, com Niki Lauda a ser o conselheiro nos bastidores, com funções não-executivas.
Aparentemente, a transição será imediata. Brawn irá sair da marca, com efeito imediato, com Lowe e Wolff e tomar conta da equipa, com poderes mais alargados, pois iriam açambarcar algumas das funções desempenhadas por Brawn, que tomou conta da equipa no final de 2008, quando a Honda saiu inesperadamente de cena, e ele teve que criar a Brawn GP, com algum apoio da Mercedes. No final desse ano, com a conquista dos títulos de pilotos e de marcas desse ano, a marca alemã tomou conta dos negócios e adoptou o nome a partir de 2010.
Agora, resta saber o que Brawn irá fazer a seguir. A reforma não está descartada, bem como existem ofertas - ou rumores - de que regressos à Ferrari - onde esteve entre 1997 e 2006, ajudando Michael Schumacher a vencer cinco títulos mundiais - e à Honda - que o contratou em 2008 - só que desta vez, ajudando a McLaren a regressar aos lugares da frente, de onde esteve arredado em 2013. Claro que ambas as hipóteses - entre outras - poderão acontecer depois de um ano sabático, que poderá fazer em 2014.
Ross Brawn tem uma longa carreira na Formula 1. Nascido a 23 de novembro de 1954 (fez agora 59 anos), começou a sua carreira em 1976 na March, passando depois para a Williams, primeiro como operador de máquinas, depois como engenheiro aerodinâmico. Em 1985, passa para a Lola-Haas, ajudando a desenhar o chassis - com Adrian Newey como... seu colega! - para depois ir para a Arrows, onde fica até 1988, e a seguir, tenta a sua sorte na Jaguar, onde desenhou o modelo XJR-14 de Sport-Protótipos.
Em 1991, regressa à Formula 1, mais concretamente à Benetton, onde conheceu um jovem alemão, de seu nome Michael Schumacher. Nos anos seguintes, torna-se no diretor técnico da equipa, onde ajuda a desenhar os carros e a elaborar as estratégias nas corridas, com bons resultados: Schumacher é campeão do mundo em 1994 e 1995, antes de se mudar para a Ferrari em 1997, onde irá permancer durante nove anos e ajudar a escrever uma página dourada na Scuderia.
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