A terceira etapa do Rally Dakar, que ligou esta tarde as localidades de San Rafael e San Luis, na Argentina, foi complicada para muita gente, que perdeu tempo devido às dificuldades do terreno, muito rochoso, e à altitude, pois passaram perto dos Andes, mais concretamente no Aconcágua, a montanha mais alta, com quase seis mil metros.
Nos motos, as coisas foram más para os portugueses. Sem Rúben Faria, que se despistou e foi evacuado para o hospital mais próximo, e Bianchi Prata, que ficou doente, Helder Rodrigues e Paulo Gonçalves são agora os únicos sobreviventes a poderem rodar nos lugares da frente. Mas o melhor na etapa foi o espanhol Joan Barreda Bort, que teve uma boa etapa e conseguiu bater o Yamaha de Cyril Despres por quatro minutos e 41 segundos, ampliando a sua liderança, acima dos 13 minutos. Marc Coma perdeu quase sete minutos para o espanhol, mas foi o terceiro classificado, na frente de Alain Duclos.
No caso dos portugueses, Hélder Rodrigues teve problemas mecânicos e terminou apenas na 15ª posição da etapa, enquanto que Paulo Gonçalves demorou tempo para assistir Rúben Faria no seu acidente.
À chegada ao parque da assistência, Hélder Rodrigues considerou que a etapa foi “Dificílima. Muito exigente na navegação. Passei por algumas dificuldades, perdi bastantes minutos, mas consegui ultrapassar tudo e chegar aqui. O rali ainda tem muitos quilómetros para disputar”, referiu.
“Foi um dia muito mau que comprometeu o meu resultado na prova. Cometi um pequeno erro a seguir outros pilotos, acabámos por descer a montanha e quando vi que era o caminho errado já não conseguia subir para a pista certa. Tentei subir várias vezes, caí muitas vezes a tentar subir e danifiquei bastante a mota, ficando sem road-book e instrumentos de navegação”, começou por explicar Paulo Gonçalves.
“Assim que vi o Ruben caído parei de imediato a prova e chamei a assistência médica, ficando com ele até à chegada do helicóptero. Não me pareceu ter nada de grave, já sei que está bem e que vai ter de ficar um ou dois dias internado apenas para observação”, esclareceu.
Nos automóveis, sem Carlos Sousa, os Mini parecem não ter concorrência para a vitória. Mas para Stephane Peterhansel, este foi um dia para esquecer, acabando na 28ª posição na etapa e caindo na classificação geral, a quase meia hora do vencedor. Carlos Sainz também não teve um grande dia, acabando na 18ª posição da geral.
O grande vencedor foi Nani Roma, na frente do polaco Kryzsztof Holowczyc, também em Mini. A diferença entre ambos foi de um minuto e sete segundos. O sul-africano Leroy Poulter foi o terceiro, num Toyota Hilux, a três minutos e 19 segundos do vencedor, na frente de Orlando Terranova, o quarto na etapa, e que com isso subiu para o segundo lugar da geral, nove minutos atrás de Nani Roma.
Amanhã, o Dakar continua por caminhos dificeis, na etapa que liga San Juan a Chilecito, no total de 353 quilómetros cronometrados para as motos, e 657 para os carros.
O grande vencedor foi Nani Roma, na frente do polaco Kryzsztof Holowczyc, também em Mini. A diferença entre ambos foi de um minuto e sete segundos. O sul-africano Leroy Poulter foi o terceiro, num Toyota Hilux, a três minutos e 19 segundos do vencedor, na frente de Orlando Terranova, o quarto na etapa, e que com isso subiu para o segundo lugar da geral, nove minutos atrás de Nani Roma.
Amanhã, o Dakar continua por caminhos dificeis, na etapa que liga San Juan a Chilecito, no total de 353 quilómetros cronometrados para as motos, e 657 para os carros.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...