A PRESTIGIADA COPPA FLORIO
Os resultados surpreendentes da Fiat e dos pilotos italianos na Fordon Bennett Cup fazem com que alguns deles resolvam atravessar a fronteira e participar na Coppa Florio, que iria ser de novo disputado num circuito à volta da cidade de Brescia. Disputada a 4 de setembro, num circuito de 167 quilómetros à volta de Brescia, teve 22 inscritos, entre italianos e estrangeiros.
Os franceses apareceram com três De Dietrich, guiados por Arthur Duray, Fernand Gabriel e Henry Rougier, enquanto que havia dois Darracq para Victor Hemery e Louis Wagner. A Clément-Bayard apareceu com Albert Clement e Carlés, enquanto que Hubert Le Blon guiava um Isotta-Fraschini, ao lado de Fluvio Trucco. O próprio Conde Vicenzo Flório guiava um Mercedes, como Giovanni cortese, enquanto que do lado italiano, havia os Fiat de Vicenzo Lancia, Alessandro Cagno e Felice Nazzarro. Nos Itala estavam Maurice Fabry, Ernesto Ceirano e um amador, Carlo Raggio.
Os franceses apareceram com três De Dietrich, guiados por Arthur Duray, Fernand Gabriel e Henry Rougier, enquanto que havia dois Darracq para Victor Hemery e Louis Wagner. A Clément-Bayard apareceu com Albert Clement e Carlés, enquanto que Hubert Le Blon guiava um Isotta-Fraschini, ao lado de Fluvio Trucco. O próprio Conde Vicenzo Flório guiava um Mercedes, como Giovanni cortese, enquanto que do lado italiano, havia os Fiat de Vicenzo Lancia, Alessandro Cagno e Felice Nazzarro. Nos Itala estavam Maurice Fabry, Ernesto Ceirano e um amador, Carlo Raggio.
A corrida foi bem disputada. Fabry foi para a frente, enquanto que quase metade dos pilotos desistia na primeira volta, entre eles Cortese, Le Blon, Trucco e Cagno. Pouco depois, Fabry atrasou-se e a corrida começou a ser disputada entre Lancia, Duray e Raggio, que não o esperavam ver por ali. E no final, contrariando o favoritismo dos franceses e os consagrados italianos, foi Raggio o melhor, seguido por Duray e Lancia.
Houve polémica com o quarto classificado, Victor Hémery, quando este cruzou a meta com o seu Darracq. Convencido que ele tinha sido o vencedor, reagiu bastante mal quando soube que estava fora da vitória por doze minutos e fora do pódio por pouco mais de vinte segundos. O piloto francês reagiu bastante mal e o seu comportamento antidesportivo caiu bastante mal no mundo automobilístico, que quase levou a ser banido da competição. Felizmente, tal não aconteceu.
Cerca de um mês depois da Coppa Florio, máquinas e pilotos atravessavam o Atlântico para participar na Vanderbilt Cup, que já na sua segunda edição, atraía pilotos consagrados e os melhores americanos. A competição tinha despertado o interesse da industria automobilística americana que a AAA, a entidade organizadora, decidiu fazer uma corrida de seleção, para ter uma equipa americana capaz de se bater com os melhores europeus. Nessa eliminatória, Albert Dingley, num Pope-Toledo, levou a melhor sobre Joe Tracy, num Locomobile de 90 cavalos.
Contudo, houve polémica nos três pilotos classificados logo a seguir: em vez de serem os mais velozes, a organização decidiu dar esses postos a um Christie de tração dianteira, um White movido a vapor e a outro Pope-Toledo, que causou um mal-estar enorme no meio. e eram estes que iriam defrontar cinco franceses, a saber: Arthur Duray (de Dietrich), Louis Wagner (Darracq) Victor Hémery (Darracq), Francois Szisz (Renault) e George Heath (Panhard).
A Itália tinha cinco Fiat para Felice Nazzarro, Vicenzo Lancia, Francesco Sartori, Emmanuelle Cedrino e um jovem suiço-americano, de seu nome Louis Chevrolet. Quanto aos alemães, mandavam quatro Mercedes, guiados por Camile Jenatzy e pelos americanos Foxhall Keane, Jack Warden e Al Campbell.
A 14 de outubro, em Long Island, mais de 200 mil pessoas estavam presentes para ver os pilotos em ação. A corrida começou com Lancia a liderar, abrindo vantagem sobre o Panhard de Heath. No inicio da sétima volta, esse avanço já era de 21 minutos, quando parou para trocar os pneus do seu carro. Quando voltou à pista, ficou logo atrás do carro de Walter Christie, que era um adversário com fama de ser notoriamente dificil de ultrapassar, pois balançava o carro de um lado para o outro nas curvas.
Lancia conseguiu entrar para a pista na frente dele, mas Christie não conseguiu travar a tempo e bateu na traseira do Fiat e rebentar os seus pneus traseiros. A reparação durou 40 minutos e ele perdeu a liderança para Victor Hémery. No final, não houve alterações, com ele a ser o vencedor, na frente do Panhard de Heath e do Locomobile de Joe Tracey. Após a passagem destes três carros, a multidão invadiu a pista, como tinha feito no ano anterior...
(continua no próximo capitulo)
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