Os carros e camiões já chegaram a Jerez e todos se preparam para o primeiro de quatro dias de testes no circuito andaluz. Ao deparar esta foto de Xavi Bonilla, publicado este sábado no sitio brasileiro Grande Prêmio, podemos ver o estado atual da Sauber: sem tempo para pintar os camiões, e desnudado (por agora) de patrocinios.
Apesar de se saber que assinaram um contrato com a Hewlett-Packard, e de terem os patrocinios vindos de Felipe Nasr, como o Banco do Brasil, e os suecos, vindos de Marcus Ericsson, nenhum desses patrocinadores estão por agora nos camiões da equipa de Hinwill. De uma certa forma, a Sauber conseguiu o dinheiro que queria "in extremis", onde chegou até a parar o desenvolvimento do C34 para pagar o que devia aos fornecedores, priorizando aos outros parceiros, como por exemplo, à Ferrari.
De uma certa forma, este é o estado atual da Formula 1. Se empobrecem a "classe média" na categoria máxima do automobilismo em favor de uma visão darwiniana do automobilismo, onde todos morrem até sobrar um, então a categoria caminha alegremente para uma destruição a médio prazo. Isto, se o Grupo de Estratégia tenha decidido ser inflexível e aposte em soluções utópicas, mas dos quais os fãs adoram ouvir, como o aumentar da potência (e do barulho...) para os mil cavalos. Que provavelmente fará aumentar os custos de construção e manutenção dos motores.
Até quando as equipas estão dispostas a pagar por isto? E quando é que o bom senso cairá por lá? Será que vai ser quando as pessoas verem o abismo e estarão dispostas a dar o passo em frente?
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