A Autosprint italiana anunciou esta tarde a triste noticia da morte de um piloto "lado Z", o italiano Renzo Zorzi. Tinha 68 anos de idade e já estava doente há algum tempo. A sua curta carreira na Formula 1, correndo na Williams e na Shadow entre as temporadas de 1975 e 1977, foi suficientemente atribulada para merecer o seu lugar nos livros de história do automobilismo.
Nascido a 12 de dezembro de 1946 na localidade de Ziano de Fiemme, no Trentino italiano, a sua carreira nos monolugares começou em 1972 na Formula 3 italiana, sem grande sucesso. Contudo, o seu primeiro grande feito aconteceu em 1974, quando mudou para um chassis GRD, que lhe deu melhores resultados, que atraiu a atenção de Franco Ambrosio, que decidiu financiar a sua carreira.
Em 1975, Zorzi estava na Formula 3 quando alcançou a sua maior vitória até então, no GP do Mónaco. Isso deu-lhe a chance de correr no final desse ano na Formula 1, com um chassis Williams no GP de Itália, em Monza, terminando na 14ª posição. no ano a seguir, correu num chassis FW04 no GP do Brasil, a prova inaugural desse campeonato. Curiosamente, não correu no desenho da Wolf-Williams, e foi 17º na grelha, na frente do outro piloto da equipa, Jacky Ickx. Na corrida, foi nono, um lugar atrás do piloto belga.
Contudo, a próxima chance que Zorzi teve na Formula 1 seria no ano seguinte, quando se tornou piloto oficial da Shadow, ao lado de Tom Pryce. A sua entrada deveu-se a Franco Ambrosio, e ele esteve sempre distante em termos de performence do piloto galês. Mas teve o seu momento de glória quando sobreviveu a um destruidor GP do Brasil, acabando a corrida no sexto lugar e conseguindo um ponto, que viria a ser o único da sua carreira.
Mas logo a seguir, em Kyalami, esteve indiretamente envolvido num momento infame do automobilismo. Na volta 21 do GP da Africa do Sul, o carro de Zorzi sofre um rompimento no tubo de combustível e para na reta da meta. Este tenta sair do carro quando este começa a pegar fogo, fazendo com que dois jovens comissários de pista atravesassem a pista com um extintor para apagar o fogo. Um deles, Jensen Van Vuuren, de 18 anos, levava o extintor e acabaria por ser atingido pelo Shadow de Tom Pryce, matando ambos.
Contudo, depois dessa corrida, as performances de Zorzi não corresponderam às expectativas e Franco Ambrosio e a Shadow decidiram substitui-lo por Ricciardo Patrese a partir do GP do Mónaco, acabando ali a sua carreira, depois de sete corridas e apenas um ponto.
Após a sua carreira na Formula 1, ainda participou em 1980 na britânica Aurora AFX Formula 1 Series, guiando um Arrows A1 na etapa de Monza, onde não chegou ao fim. Após o final da sua carreira automobilistica, no inicio dos anos 90, rumou para Binetto, na zona de Bari, onde dirigia uma escola de pilotagem da Pirelli, e nos tempos mais recentes, participava em vários encontros automobilísticos, apesar da sua progressiva deterioração do seu estado de saúde. Ars lunga. vita brevis.
Nascido a 12 de dezembro de 1946 na localidade de Ziano de Fiemme, no Trentino italiano, a sua carreira nos monolugares começou em 1972 na Formula 3 italiana, sem grande sucesso. Contudo, o seu primeiro grande feito aconteceu em 1974, quando mudou para um chassis GRD, que lhe deu melhores resultados, que atraiu a atenção de Franco Ambrosio, que decidiu financiar a sua carreira.
Em 1975, Zorzi estava na Formula 3 quando alcançou a sua maior vitória até então, no GP do Mónaco. Isso deu-lhe a chance de correr no final desse ano na Formula 1, com um chassis Williams no GP de Itália, em Monza, terminando na 14ª posição. no ano a seguir, correu num chassis FW04 no GP do Brasil, a prova inaugural desse campeonato. Curiosamente, não correu no desenho da Wolf-Williams, e foi 17º na grelha, na frente do outro piloto da equipa, Jacky Ickx. Na corrida, foi nono, um lugar atrás do piloto belga.
Contudo, a próxima chance que Zorzi teve na Formula 1 seria no ano seguinte, quando se tornou piloto oficial da Shadow, ao lado de Tom Pryce. A sua entrada deveu-se a Franco Ambrosio, e ele esteve sempre distante em termos de performence do piloto galês. Mas teve o seu momento de glória quando sobreviveu a um destruidor GP do Brasil, acabando a corrida no sexto lugar e conseguindo um ponto, que viria a ser o único da sua carreira.
Mas logo a seguir, em Kyalami, esteve indiretamente envolvido num momento infame do automobilismo. Na volta 21 do GP da Africa do Sul, o carro de Zorzi sofre um rompimento no tubo de combustível e para na reta da meta. Este tenta sair do carro quando este começa a pegar fogo, fazendo com que dois jovens comissários de pista atravesassem a pista com um extintor para apagar o fogo. Um deles, Jensen Van Vuuren, de 18 anos, levava o extintor e acabaria por ser atingido pelo Shadow de Tom Pryce, matando ambos.
Contudo, depois dessa corrida, as performances de Zorzi não corresponderam às expectativas e Franco Ambrosio e a Shadow decidiram substitui-lo por Ricciardo Patrese a partir do GP do Mónaco, acabando ali a sua carreira, depois de sete corridas e apenas um ponto.
Após a sua carreira na Formula 1, ainda participou em 1980 na britânica Aurora AFX Formula 1 Series, guiando um Arrows A1 na etapa de Monza, onde não chegou ao fim. Após o final da sua carreira automobilistica, no inicio dos anos 90, rumou para Binetto, na zona de Bari, onde dirigia uma escola de pilotagem da Pirelli, e nos tempos mais recentes, participava em vários encontros automobilísticos, apesar da sua progressiva deterioração do seu estado de saúde. Ars lunga. vita brevis.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...