Em 1991, a Argentina e o mundo comemorou o 80º aniversário de Juan Manuel Fangio, o argentino pentacampeão do mundo. Nessa altura, ele já tinha estatuto de lenda, ainda por cima na parte em que, 43 anos depois de correr pela última vez, ninguém tinha conseguido superiorizá-lo em termos de títulos. Nessa altura, havia um "clube de tricampeões", constituída por Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, Alain Prost e a partir daquele ano, Ayrton Senna.
O mundo celebrou Fangio (aqui, em Barcelona, nesse anos de 1991, numa foto de Paul-Henri Cahier), mas na sua Argentina natal, ele era contestado. Bom... ele não, mas sim a sua idade. Havia uma lei que estava no parlamento de Buenos Aires, onde proibia as pessoas acima dos 80 anos de conduzir automóveis, independentemente de estarem ou não capazes de guiar carros. Fangio ainda era capaz de guiar, e adorava andar a fundo, sempre que podia. E naturalmente, ele contestou a lei, e prometeu que iria desobedecer a ela.
Segundo se conta, desafiou as autoridades a fazerem o percurso de Buenos Aires a Mar del Plata a 400 quilómetros de distância em menos de duas horas - o que se supunham velocidades acima de 200 km/hora. Aparentemente, Fangio conseguiu e a partir de então, ele poderia guiar sempre que quisesse, sem qualquer limite de idade. Francamente, parece mais lenda do que outra coisa, o facto de ele ter guiado até á sua morte demonstra que ele tinha sido uma excepção.
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