Uma história interessante que li hoje na Autosport portuguesa: é sobre o canadiano Lance Stroll. Se vêm as transmissões da Formula 3 europeia, sabem quem ele é, especialmente se não esqueceu aquele acidente em Monza... mas há coisas bem mais interessantes sobre ele, especialmente o seu pai, Lawrence Stroll, um dos homens mais ricos do seu país e que tem o sonho de ver o seu filho na Formula 1.
Stroll, contudo, não é o milionário típico, pois poderia comprar a carreira dele até à Formula 1, e ele não o fez, apesar do seu júnior ter 16 anos e estar envolvido no automobilismo desde tenra idade. Quer construir uma carreira sustentada, e não está muito interessado em estar na Formula 1 como proprietário, apesar de não terem faltado ofertas, desde a Lotus até à Sauber. Ele sabe que o negócio da Formula 1 é mais para perder dinheiro do que ganhá-lo...
Contudo, a publicação fala que Toto Wolff ofereceu a Stroll os cinco por cento que ainda têm na Williams, em troca de um lugar para o seu filho algures em 2017. A ideia era dar quilometragem ao seu rapaz no FW36 de 2014, em 2016 (vinte dias ao todo), e no final do ano seria terceiro piloto, participando em várias sessões de treinos livres e no simulador. O valor desse negócio rondaria os 20 milhões de dólares, provavelmente uma pechincha.
Stroll ficou de pensar no negócio, mas 20 milhões são o equivalente a 15 por cento do orçamento da equipa de Grove, mas há custos: se Wollf e Stroll acordarem com o negócio, a Williams teria de pagar pelos motores Mercedes, embora agora, estes estejam mais baratos, e Wolff pode ajudá-los, dando um preço mais barato. Mas mesmo que o negócio não vá para a frente, Stroll Jr. tem tempo para tudo: em 2018 ele terá 19 anos e é tempo mais do que suficiente para ganhar experiência na Formula 3, onde corre ao serviço da Academia da Ferrari...
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