Não queria fechar o dia sem recordar as pessoas que dão o nome ao autódromo mexicano. E precisamente hoje, há 53 anos, no "Dia de Los Muertos" mexicano, o jovem Ricardo Rodriguez acabou por morrer, vitima de um acidente na temida Peraltada, a bordo de um Lotus 24 da Rob Walker Racing.
Lembro-me de no ano passado, foi feito uma trabalho sobre o acidente mortal de Ricardo Rodriguez no extinto site Motordrome, e os detalhes eram arrepiantes. Rodriguez fora projetado do seu carro e ele cortou-se a meio quando o seu corpo caiu nos rails de proteção, tendo morte imediata.
Ricardo tinha apenas 20 anos e era um talento por lapidar. Tinha começado a correr logo aos 15 anos, e até a organização das 24 Horas de Le Mans vetou a sua participação em 1960 por acharem que era demasiado novo e não era capaz de lidar com máquinas potentes como um Ferrari ou um Porsche, por exemplo. O problema é que... ele era capaz. E demonstrou quando andou no Ferrari 156 "Sharknose", campeão em 1961, em Monza, onde conseguiu o segundo melhor tempo.
Em 1962, a ideia era ambientar-se ao carro antes de ter uma temporada a tempo inteiro em 1963, altura em que teria 21 anos. E mesmo nessas quatro corridas, conseguiu quatro pontos, e um quarto lugar em Zandvoort como melhor resultado. Contudo, não teve tempo para mais.
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