No dia em que surgiram noticias sobre o futuro do GP dos Estados Unidos, que foi colocado em dúvida após o anuncio de cortes nos subsídios provenientes do estado do Texas, Tavo Hellmund, o homem que idealizou e construiu o Circuito das Americas, afirmou a um jornal local que pretende adquirir a Manor no sentido de o levar para o meio da tabela, agora que irá ter motores Mercedes na temporada de 2016.
Numa entrevista ao Austin American-Statesman, Hellmund afirmou que depois de ter conseguido trazer de volta as corridas à Cidade do México, é altura de partir para outros projetos, nomeadamente a ideia de adquirir a Manor, que pertence a Stephen Fitzpatrick e que viu recentemente os seus dirigentes, nomeadamente John Booth, demitirem-se durante o fim de semana do GP mexicano, alegando divergências com os seus proprietários.
"Competir com as construtoras nunca será o nosso objectivo", começa por admitir Hellmund. "Nós nunca iremos gastar 400 milhões de dólares por ano como fazem Mercedes, Red Bull, Ferrari e McLaren. Mas nós pensamos que você pode fazer bem as coisas e nunca estar no vermelho. Eu acho que você pode lutar pelo quinto lugar [no campeonato de Construtores]."
Segundo Hellmund, o quinto lugar no Campeonato de Construtores valeria cerca de 65 milhões de dólares, que cobriria metade de um orçamento proposto de 120 milhões. Contudo, a chave para terminar nesse lugar seria sempre um bom conjunto chassis-motor.
"A Manor vai ter motores Mercedes no próximo ano, o que é um passo em frente em vez de ter um motor Ferrari com ano e meio", afirmou.
Hellmund afirma que para fechar o negócio, precisa de fazê-lo em 60 dias, pois caso contrário, ele e os seus parceiros poderiam perder interesse. "Acho que se chegarmos ao final de janeiro ou fevereiro [e não termos negócio feito], pode ser tarde demais, pois provavelmente eu e os meus parceiros perderiamos o interesse", concluiu.
Quanto a pilotos, Hellmund elogiou Alexander Rossi, mas gostaria de ver... Dale Earnhardt Jr por ali, para despertar o interesse de um público totalmente diferente na categoria máxima do automobilismo. Contudo, é algo que ninguém ainda leva a sério.
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