Se estivesse vivo, este senhor estaria a comemorar hoje 80 anos de idade. Contudo, Moisés Solana passou à história em julho de 1969, poucos dias após Neil Armstrong ter pisado a Lua, quando andava num McLaren de Can-Am numa rampa no centro do México.
Moisés Solana é um nome bem conhecido em paragens mexicanas, onde competiu muitas vezes contra os irmãos Rodriguez, mas pouco ou nada conhecido fora delas, excepto nos Estados Unidos, onde participou na Can-Am entre 1966 e 1968, em equipas privadas. Mas ele também tinha uma curiosidade: ele participou na maior parte delas com o numero 13 (não nesta foto de 1967, tirada pelo Bernard Cahier), que nesta sociedade ocidental é conhecida por ser o numero do azar, e até que Pastor Maldonado o agarrou, ninguém o usava na Formula 1.
O mais interessante é que Solana conseguiu correr na maior parte das vezes num Lotus, e sempre na equipa oficial, o que me questiona saber como é que convencia Colin Chapman a emprestar um dos seus carros. Quero acreditar que tinha a ver com o dinheiro que ele lhe dava para poder correr, mas o talento também deveria ajudar. Contudo, na sua última corrida na Formula 1, o GP do México de 1968, Solana passou à história como uma das vitimas dos excessos aerodinâmicos desse tempo...
Hoje em dia, a familia continua ligada ao automobilismo, especialmente na parte da construção de chassis, mas o seu legado não foi esquecido.
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...