Kevin Magnussen poderá não correr em 2016, mas não está parado. O piloto dinamarquês anda nas bocas do mundo por estes dias, pois sem lugar como piloto titular, depois de um ano na McLaren, anda a tentar cuidar do futuro. Tanto pode ser na Formula 1, como pode ser na Endurance, especialmente na classe LMP2.
Ontem, o Joe Saward falava no seu sitio que há especulações na imprensa local sobre ele, falando que ele já poderia ter patrocinadores locais, suficientes para poder andar à procura de lugares na Formula 1, e existem duas chances: um lugar como piloto reserva na Renault, e um lugar de piloto titular na Manor. É verdade que em termos de curto prazo, a Manor seria uma boa alternativa - e ainda não anunciou os seus pilotos titulares - mas a médio e longo prazo, a Renault seria uma bela oportunidade. Ficar como piloto de reserva em 2016 para ser titular em 2017 é bem possível.
Contudo, esta tarde, o jornal britânico Daily Telegraph afirma algo um pouco diferente: que ele está a negociar apenas com a Renault, e ele já esteve nas instalações de Enstone na semana passada em conversações nesse sentido. Nada se sabe sobre o resultado dessas conversações, mas o jornal fala que os lugares dos pilotos titulares - o venezuelano Pastor Maldonado e o britânico Joylon Palmer - não estão totalmente assegurados. Aliás, o jornal britânico fala da péssima situação politica na Venezuela, com a agitação politica e económica vigente, mas do lado de Saward, ele afirma que já foram feitos os pagamentos por parte de ambos os pilotos para assegurar a totalidade da temporada.
No lado da Manor, não se tem muita ideia de quem ficarão com os dois lugares vagos, mas o pensamento vigente deverá ser o seguinte: um lugar estará a ser leiloado pela melhor oferta - e a pole-position poderá estar nas mãos de Rio Haryanto, que terá pelo menos 15 milhões de euros para gastar - e um dos titulares de 2015 ficaria com o lugar, o que faria com que fose um leilão entre o britânico Will Stevens e o americano Alexander Rossi, excluindo o espanhol Roberto Merhi, por absoluta falta de dinheiro.
Uma coisa é certa: o dinamarquês não está parado, e em breve poderemos conhecer o seu destino.
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