O segundo dia do Rali da Sardenha confirmou o duelo entre Thierry Neuville e Jari-Matti Latvala, com Sebastien Ogier num cada vez mais distante terceiro posto, incapaz de se aproximar dos dois primeiros, nos terrenos pedregosos desta ilha italiana. No final deste segundo dia, e quando faltam quatro especiais para o seu termino, Neuville e Latvala estão separados por doze segundos, com Ogier já a mais de um minuto do líder.
O segundo dia, com duas passagens pelas classificativas de Monti di Alá, Coiluna Loelle e Monte Lerno, este com 44 quilómetros de extensão, testaram a resistência dos pilotos e respectivas máquinas. Havia a expectativa de Ogier tentar uma recuperação, depois de ter perdido tempo a abrir a estrada, mas Neuville e Latvala estavam na sua briga pessoal pela liderança do rali.
As coisas começaram com vencedores inesperados, como o holandês Kevin Abbring, que ganhou na décima especial (era apenas 22º, a oito minutos de Neuville) que conseguiu um avanço de 2,3 segundos sobre os Ford de Eric Camili e Ott Tanak, com Neuville e Latvala a seguir, e Ogier apenas com o oitavo melhor tempo, a 10, 1 segundos.
Para os dois da frente, as sensações eram opostas: “Não correu muito bem. Não me senti bem com o carro. Nas seções muito estreitas a traseira não me pareceu confortável. Por vezes perdi tempo sem saber o motivo. Muito difícil”, disse Neuville no final da PEC11, enquanto Latvala mostrava uma sensação contrária: “Estou contente com a minha condução. Penso que fomos os primeiros a utilizar uma mistura de pneus aqui, macios à frente e duros atrás”, contou.
A seguir, em Coiluna Loelle, foi Ott Tanak a ser o melhor na especial de 22,39 quilómetros, conseguindo superar Latvala por 1,3 segundos, e Neuville - apenas o sexto - por 3,3 segundos. O belga viu a sua liderança reduzida para 9,9 segundos, mas conseguia aguentar-se. Ogier era apenas o sétimo, perdendo 5,2 segundos na geral.
Depois disto, a amanhã acabava com a primeira passagem por Monte Lerno. A classificativa de 44 quilómetros é uma das mais extensas do Mundial de ralis, e neste caso, quem vence, aproveita muito bem o resultado. Foi o que aconteceu a Mads Ostberg, que foi o grande vencedor, ganhando dois segundos a Jari-Matti Latvala e 8,8 segundos a Thierry Neuville. Isso fez aproximar perigosamente os dois primeiros - tinham agora 2,9 segundos de diferença entre eles - como fez Ostberg a subir para o quarto posto e ter Sebastien Ogier à vista, pois o francês conseguiu apenas ser o sétimo, perdendo 14, 8 segundos aos primeiros.
“Dei tudo o que tinha. Foi uma boa especial, sem erros, mas talvez tenha sido demasiado cauteloso perto do fim. Foi difícil manter um carro numa trajetória limpa”, explicou Neuville. Já Latvala queixou-se da traseira do seu carro: “Mexeu-se muito e estava a ter dificuldade com a aderência dos pneus macios. Precisava em definitivo de pneus duros à frente, no entanto”.
Por seu lado, Ostberg era um piloto feliz: "Nada mau. Uma boa classificativa e escolha de pneus. Algum stress na zona de montagem dos pneus. Mas optámos por dois pneus duros à frente e dois macios na traseira no último segundo, depois de termos visto que o Ogier levou quatro macios”, comentou o norueguês da Ford no final da classificativa.
Na parte da tarde, Neuville decidiu ir ao ataque, no sentido de se afastar do finlandês, com resultados. Venceu na segunda passagem por Monti di Alá, conseguindo 6,7 segundos de vantagem sobre Sebastien Ogier e 10,8 sobre Latvala. “Forcei muito o andamento. Suei muito. Na última parte do troço o carro esteve sempre a saltar, batendo nos pedregulhos”, disse o piloto da Hyundai.
Nesta altura, o piloto belga afastou-se em 13,7 segundos, e Latvala reagiu na segunda passagem por Coiluna Loelle, vencendo-a. Mas a diferença entre ambos ficou-se pelos 0,8 segundos, com Ogier a ser o terceiro, a 3,2 segundos.
No final, na segunda passagem pelo Monte Lerno, Neuville conseguiu levar a melhor sobre Latvala, ganhando 3,2 segundos, enquanto que Ogier foi o quarto na especial, batido por Eric Camili por 0,1 segundos. Nessa especial, Mads Ostberg perdeu o quarto posto quando o seu Ford pegou fogo a meio da especial, resolvendo regressar através do "Rally2". Quem também já saiu foi Anders Mikkelsen, vitima de problemas no seu Volkswagen.
“O carro em condições escorregadias é simplesmente fantástico de conduzir. Conseguimos ir muito, muito depressa. Tivemos outro dia muito bom e tem sido um prazer lutar contra o Jari-Matti. Estou contente. Amanhá será difícil, mas vamos preparar-nos convenientemente e continuar a lutar”, disse Neuville no final do troço de Monte Lerno.
Já Latvala, agora o seu grande adversário neste rali, admitiu não conseguir andar mais depressa: “Não consigo fazer melhor do que isto. Realizei uma classificativa muito, muito boa. Se o Thierry é mais rápido então aplausos para ele. Fui demasiado cauteloso no início desta tarde, mas às vezes tens de jogar pelo seguro. Vamos ver como o Thierry se dá amanhã e se ainda existe uma luta”.
Com a desistência de Ostberg, o quarto classificado é agora Dani Sordo, mais com uma desvantagem superior a um minuto sobre Sebastien Ogier. O espanhol tem um rali tranquilo, pois Ott Tanak, o quinto e o melhor dos Ford, tem quase cinco minutos de desvantagem sobre os líderes, também algo distante do norueguês Henning Solberg.
Eric Camili, noutro Ford, é o sétimo, à vista de Solberg - pouco mais de seis segundos - já bem distante de Mads Ostberg - do qual ainda há dúvidas sobre se continuará amanhã - do estónio Karl Kruuda - o melhor dos WRC2 - e de Martin Prokop.
O Rali da Sardenha termina amanhã, com mais três especiais de classificação.
Nesta altura, o piloto belga afastou-se em 13,7 segundos, e Latvala reagiu na segunda passagem por Coiluna Loelle, vencendo-a. Mas a diferença entre ambos ficou-se pelos 0,8 segundos, com Ogier a ser o terceiro, a 3,2 segundos.
No final, na segunda passagem pelo Monte Lerno, Neuville conseguiu levar a melhor sobre Latvala, ganhando 3,2 segundos, enquanto que Ogier foi o quarto na especial, batido por Eric Camili por 0,1 segundos. Nessa especial, Mads Ostberg perdeu o quarto posto quando o seu Ford pegou fogo a meio da especial, resolvendo regressar através do "Rally2". Quem também já saiu foi Anders Mikkelsen, vitima de problemas no seu Volkswagen.
“O carro em condições escorregadias é simplesmente fantástico de conduzir. Conseguimos ir muito, muito depressa. Tivemos outro dia muito bom e tem sido um prazer lutar contra o Jari-Matti. Estou contente. Amanhá será difícil, mas vamos preparar-nos convenientemente e continuar a lutar”, disse Neuville no final do troço de Monte Lerno.
Já Latvala, agora o seu grande adversário neste rali, admitiu não conseguir andar mais depressa: “Não consigo fazer melhor do que isto. Realizei uma classificativa muito, muito boa. Se o Thierry é mais rápido então aplausos para ele. Fui demasiado cauteloso no início desta tarde, mas às vezes tens de jogar pelo seguro. Vamos ver como o Thierry se dá amanhã e se ainda existe uma luta”.
Com a desistência de Ostberg, o quarto classificado é agora Dani Sordo, mais com uma desvantagem superior a um minuto sobre Sebastien Ogier. O espanhol tem um rali tranquilo, pois Ott Tanak, o quinto e o melhor dos Ford, tem quase cinco minutos de desvantagem sobre os líderes, também algo distante do norueguês Henning Solberg.
Eric Camili, noutro Ford, é o sétimo, à vista de Solberg - pouco mais de seis segundos - já bem distante de Mads Ostberg - do qual ainda há dúvidas sobre se continuará amanhã - do estónio Karl Kruuda - o melhor dos WRC2 - e de Martin Prokop.
O Rali da Sardenha termina amanhã, com mais três especiais de classificação.
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