Neste regresso à Europa, nesta passagem pelos circuitos clássicos, ver Silverstone agora parece ter sido uma cedência à modernidade, com todas as mudanças que já existiram desde o tempo em que era uma mera base aérea onde os Hurricanes e os Spitfires aterravam na II Guerra Mundial, há mais de 75 anos. Desde 1948 que há sempre corridas neste local, e nem sempre foi para receber o Grande Prémio da Grã-Bretanha. Por vezes, quando esta ia para Brands Hatch, acolhia o International Trophy, onde chegou a acontecer corridas debaixo de chuva e até... de neve.
Mas não estamos em abril, mas em julho. E quem observa o boletim meteorológico, vai pensar que as ilhas Britânicas vivem num eterno inverno, com aquele permanente céu cinzento. Mas hoje previa-se que não haveria chuva, o que seria bom para muita gente.
E o que poderiamos esperar disto tudo? Talvez mais do mesmo... se a corrida anterior não tivesse sido o GP da Austria. Que como sabem, passou para a história por causa do final onde Nico Rosberg e Lewis Hamilton colidiram um com o outro, com Rosberg a ser o maior prejudicado. Depois de mais uma série de puxões de orelhas e ameaças de ordens de equipa, ambos os pilotos portaram-se bem e fizeram o que tinham de fazer: monopolizar a primeira fila da grelha a favor da Mercedes. E claro, temia-se que iria ser uma corrida bem aborrecida.
Mas se não chovia na hora da corrida, tinha chovido na hora anterior, ficando a pista estava molhada o suficiente para que existisse poças de águas em algumas zonas. E nestes tempos, a FIA decidiu que os carros iriam largar atrás do Safety Car, ficando assim nas seis voltas seguintes. E enquanto Hamilton quase batia no Mercedes guiado por Bernd Mylander, a pista começava a secar um pouco mais, para que a corrida pudesse arrancar e continuar com bandeira verde.
Nas voltas seguintes, Hamilton começou a afastar-se um pouco de Rosberg, que por sua vez, era pressionado por Max Verstappen. O jovem piloto holandês prosperava no piso molhado e atacava o alemão, mas foi apenas na volta 14 que o holandês o passou, na entrada da Hangar Straight.
Poir esta altura, a pista estava seca da Copse até à meta, enquanto que nas três curvas após esse local, havia muitas poças de água e a pista secava mais lentamente, apesar da aparição do sol. Mas foi por essa altura (volta 15-17) que apareceam os primeiros pilotos que iriam arriscar para meter slicks. Primeiro, os pilotos da Ferrari - Vettel chegou a despistar-se - mas o pelotão, lentamente, metia esses pneus brancos, significando médios.
Verstappen estava com o segundo posto, tentando apanhar Hamilton, mas parecia ser complicado. Apesar de já haver uma trajetória de pista seca, fora dela era uma armadilha certa. Mas o alemão não desistiu, e depois de uma tentativa na volta 32, na Stowe, o holandês da Red Bull aguentava os ataques. Apenas na volta 38, o alemão conseguiu o segundo posto, de novo na Stowe.
E depois disto, a grande luta foi entre Sergio Perez e Kimi Raikkonen, pelo quinto posto - que acabou com o finlandês a ultrapassar o mexicano da Force India - pois na frente, tudo estava decidido. Hamilton decidira ficar até ao fim com o mesmo jogo de pneus, enquando que Nico Rosberg parecia que não iria apanhar o piloto britânico, numa espécie de dobradinha mais pacifica. Max Verstappen era terceiro e não parecia que iria apanhar os Mercedes.
Mas os carros estavam nos seus limites em termos de pneus e outras coisas, e a cinco voltas do fim, Nico Rosberg tinha problemas na sua caixa de velocidades, tinha ficado sem a sétima marcha e Verstappen começou a apanhar o alemão para ver se recuperava o segundo posto. Na volta 49, o holandês estava já a 1,2 segundos do piloto da Mercedes, mas o alemão aguentou tudo.
Na frente Hamilton vencia de novo, e ainda por cima, no seu Grande Prémio caseiro, e claro, fazia com que se aproximava da liderança de Nico Rosberg. Mais uma - eventual - dobradinha, com Max Versatappen a ficar com o lugar mais baixo do pódio, na frente de Daniel Ricciardo. E o lugar de Rosberg estava sob investigação por causa dos contactos com a rádio...
Em suma, foi uma corrida interessante quanto baste, e agora que alançamos a metade da corrida, as coisas parecem estar bem equilibradas. Veremos o que a segunda metade reservará, mas Lewis Hamilton está na mó de cima, e atacando o quarto título mundial.
Mas se não chovia na hora da corrida, tinha chovido na hora anterior, ficando a pista estava molhada o suficiente para que existisse poças de águas em algumas zonas. E nestes tempos, a FIA decidiu que os carros iriam largar atrás do Safety Car, ficando assim nas seis voltas seguintes. E enquanto Hamilton quase batia no Mercedes guiado por Bernd Mylander, a pista começava a secar um pouco mais, para que a corrida pudesse arrancar e continuar com bandeira verde.
Nas voltas seguintes, Hamilton começou a afastar-se um pouco de Rosberg, que por sua vez, era pressionado por Max Verstappen. O jovem piloto holandês prosperava no piso molhado e atacava o alemão, mas foi apenas na volta 14 que o holandês o passou, na entrada da Hangar Straight.
Poir esta altura, a pista estava seca da Copse até à meta, enquanto que nas três curvas após esse local, havia muitas poças de água e a pista secava mais lentamente, apesar da aparição do sol. Mas foi por essa altura (volta 15-17) que apareceam os primeiros pilotos que iriam arriscar para meter slicks. Primeiro, os pilotos da Ferrari - Vettel chegou a despistar-se - mas o pelotão, lentamente, metia esses pneus brancos, significando médios.
Verstappen estava com o segundo posto, tentando apanhar Hamilton, mas parecia ser complicado. Apesar de já haver uma trajetória de pista seca, fora dela era uma armadilha certa. Mas o alemão não desistiu, e depois de uma tentativa na volta 32, na Stowe, o holandês da Red Bull aguentava os ataques. Apenas na volta 38, o alemão conseguiu o segundo posto, de novo na Stowe.
E depois disto, a grande luta foi entre Sergio Perez e Kimi Raikkonen, pelo quinto posto - que acabou com o finlandês a ultrapassar o mexicano da Force India - pois na frente, tudo estava decidido. Hamilton decidira ficar até ao fim com o mesmo jogo de pneus, enquando que Nico Rosberg parecia que não iria apanhar o piloto britânico, numa espécie de dobradinha mais pacifica. Max Verstappen era terceiro e não parecia que iria apanhar os Mercedes.
Mas os carros estavam nos seus limites em termos de pneus e outras coisas, e a cinco voltas do fim, Nico Rosberg tinha problemas na sua caixa de velocidades, tinha ficado sem a sétima marcha e Verstappen começou a apanhar o alemão para ver se recuperava o segundo posto. Na volta 49, o holandês estava já a 1,2 segundos do piloto da Mercedes, mas o alemão aguentou tudo.
Na frente Hamilton vencia de novo, e ainda por cima, no seu Grande Prémio caseiro, e claro, fazia com que se aproximava da liderança de Nico Rosberg. Mais uma - eventual - dobradinha, com Max Versatappen a ficar com o lugar mais baixo do pódio, na frente de Daniel Ricciardo. E o lugar de Rosberg estava sob investigação por causa dos contactos com a rádio...
Em suma, foi uma corrida interessante quanto baste, e agora que alançamos a metade da corrida, as coisas parecem estar bem equilibradas. Veremos o que a segunda metade reservará, mas Lewis Hamilton está na mó de cima, e atacando o quarto título mundial.
Está aceso o farol vermelho para Nico Rosberg, porque Lewis Hamilton pode ultrapassá-lo na Hungria em 24 de julho. Ou Nico vença a prova húngara ou termine na frente dele (pontuando), mas se o filho de Keke terminar atrás de Hamilton, o campeonato pode ter novo líder. O que parecia ser um início fácil com quatro vitórias seguidas de Rosberg em 2016, o campeonato para o piloto alemão da Mercedes #6 começa a dar sinais de "cansaço" após a prova em Silverstone.
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