Duas semanas depois de Silverstone, a Formula 1 chega a paragens húngaras, numa altura em que a luta pelo comando do mundial está ao rubro, com Lewis Hamilton e ficar exatamente a um ponto de Nico Rosberg, depois deste ter sido penalizado por causa de uma quebra nas regras das comunicações de rádio. Os dez segundos de penalização fizeram perder o segundo lugar a favor de Max Verstappen, que pela segunda vez consecutiva, subiu ao pódio e tornou-se no candidato numero um ao terceiro posto, ou se prefereirem, "o melhor dos outros".
Com isso em jogo, o mais interessante é saber que a Mercedes anunciou na véspera que Nico Rosberg ficará na equipa até à temporada de 2018, com Pascal Wehrlein a andar pelo menos mais uma temporada na Manor Racing. O que até nem é mau do todo, pois ele já deu à equipa um ponto, na Austria.
A Hungria foi durante muitos anos o "patinho feio" do automobilismo, graças ao seu circuito "travado", mas por incrivel que pareça, trinta anos depois, com muitas ameaças de retirada do calendário, o circuito de Hungaroring se manteve no calendário. Um dos seus vizinhos, por exemplo, a Austria, que também estava no calendário em 1986, já saiu - e voltou - ao calendário por duas vezes. Tem bons padrinhos, os húngaros...
Já se sabia que poderia chover neste sábado, mas à medida que a hora da qualificação se aproximava, a chuva era tanta que a hipótese desta ser adiada era real. Aparentemente, não havia tecto para que os helicópteros pudessem levantar em caso de emergência. E quando chegou a hora, o carro que circulava por ali... era o Safety Car. E foi assim durante cerca de vinte minutos, para frustração de muita gente, que não sabia bem o que se passava.
Quando os carros foram para a pista para cumprir a Q1 - a chuva tinha abrandado - a alegria foi de curta duração, porque a chuva caiu com mais intensidade, interrompendo apos alguns minutos, com os pilotos a regressarem às boxes, esperando por tempos melhores.
Quando isso aconteceu, os carros voltaram à pista, mas de novo... foi de curta duração. A meio da Q1, Marcus Ericsson bateu forte contra os muros de proteção e o seu Sauber ficou preso (mas não o piloto). Os comissários não tiveram outra hipótese senão interrompar de novo a sessão, dando tempo para tirarem o carro do sitio onde estava.
A coisa durou mais alguns minutos - quando deram por eles, já tinha passado quase uma hora! - quando os carros voltaram para a pista. Alguns arriscaram com pneus intermédios, mas não dirou muito: quatro minutos depois de ter começado, Felipe Massa bateu forte com o seu Williams na curva 4 - poucos metros atrás do local do seu acidente de 2009 - e o carro ficou desfeito no muro. Mais uma situação de bandeiras vermelhas, e mais uns minutos para limpar o asfalto e retirar o carro dali.
Com mais de uma hora, e a Q1 mais a parecer o "Groundhog Day", parecia que isto estava mais para o entretido do que para o aborrecido. Na quarta tentativa desta Q1 mais longa de sempre, a maior parte dos carros arriscavam com pneus intermédios, pois o sol já rompia entre as nuvens. Com os pilotos a marcar tempo o mais depressa possivel, lá eles arriscaram imenso, e mais acidentes eram inevitáveis. Rio Haryanto foi o piloto a seguir, e com cerca de um minuto para o final, a FIA decidiu que já chegava.
Com a Q1 encerrada prematuramente - e a mais longa da história da Formula 1 - para além dos que bateram no muro (Massa, Ericsson e Haryanto), os Renault de Joylon Palmer e Kevin Magnussen não conseguiram passar para a Q2. Espera-se que o carro deles da proxima temporada seja um foguete...
Na Q2, a pista já estava mais seca, mas os pilotos sairam ainda com os intermédios, mas a este ritmo, não seria descabido esperar que muitos aguardassem para a parte final no sentido de marcar tempos com os secos. E mesmo com os intermédios, outra coisa acontecia: tempos anulados à conta dos pilotos a ultrapssarem os limites da pista.
A cinco minutos do fim, os pilotos começaram a colocar pneus slicks, para marcar os tempos necessários para irem à Q3, e com Bottas a abrir as hostilidades, com 1.30,647, Alonso melhorava, tirando dois décimos, mas Sergio Perez fazia 1.29,429. Vettel tirou um segundo ao tempo de Perez, mas Alonso ripostou, tirando meio segundo ao piloto da Ferrari (!), com um tempos de 1.26,047. E no meio disto tudo, Nasr ainda conseguiu fazer o quarto melhor tempo, arriscando ir para a Q3.
Mas como nessa altura todos faziam os seus tempos, a "roleta hungara" resultou que entre os eliminados, aparecessem alguns nomes sonantes. Hamilton esteve quase, ficando com o décimo tempo, Romain Grosjean, Daniil Kvyat, Sergio Perez, Kimi Raikkonen, Esteban Gutierrez e Felipe Nasr ficavam de fora.
E entre os que iam para a Q3, para além dos Red Bull, dos Mercedes, do Ferrari de Vettel, estavam os McLaren, o Williams de Valtteri Bottas e o Toro Rosso de Carlos Sainz.
Agora com os secos colocados para a Q3, ea pista a secar rapidamente, parecia que estavamos a caminhar para mais do mesmo. A grande novidade era que o uso do DRS já era permitido, e claro, isso foi aproveitado pelos Mercedes para fazer das suas: logo nas suas primeiras saídas, Hamilton levou a melhor sobre Rosberg. 1.20,108 para Hamilton, 1.20,499 para o alemão. E as coisas ficaram assim no final, porque quando ele tentava melhorar, Fernando Alonso fez um pião e estragou a volta do inglês. Mas não a do alemão, que estava na frente de todos... e fez a pole-position, com 1.19,965. A quarta pole do ano para o alemão, e parecia que tinha vantagem para a corrida de amanhã.
No final, no meio de toda esta confusão, parecia que o vencedor tinha sido aquele que renovara o contrato nesta semana. Para quem saira de Silverstone acossado pelo companheiro de equipa, parecia que isto foi uma boa resposta, mas isso aconteceu mais por acaso do que por mérito, numa das qualificações mais atribuladas de sempre. A Hungria, mesmo sendo um "patinho feio" da Formula 1, tem destas surpresas...
Já se sabia que poderia chover neste sábado, mas à medida que a hora da qualificação se aproximava, a chuva era tanta que a hipótese desta ser adiada era real. Aparentemente, não havia tecto para que os helicópteros pudessem levantar em caso de emergência. E quando chegou a hora, o carro que circulava por ali... era o Safety Car. E foi assim durante cerca de vinte minutos, para frustração de muita gente, que não sabia bem o que se passava.
Quando os carros foram para a pista para cumprir a Q1 - a chuva tinha abrandado - a alegria foi de curta duração, porque a chuva caiu com mais intensidade, interrompendo apos alguns minutos, com os pilotos a regressarem às boxes, esperando por tempos melhores.
Quando isso aconteceu, os carros voltaram à pista, mas de novo... foi de curta duração. A meio da Q1, Marcus Ericsson bateu forte contra os muros de proteção e o seu Sauber ficou preso (mas não o piloto). Os comissários não tiveram outra hipótese senão interrompar de novo a sessão, dando tempo para tirarem o carro do sitio onde estava.
A coisa durou mais alguns minutos - quando deram por eles, já tinha passado quase uma hora! - quando os carros voltaram para a pista. Alguns arriscaram com pneus intermédios, mas não dirou muito: quatro minutos depois de ter começado, Felipe Massa bateu forte com o seu Williams na curva 4 - poucos metros atrás do local do seu acidente de 2009 - e o carro ficou desfeito no muro. Mais uma situação de bandeiras vermelhas, e mais uns minutos para limpar o asfalto e retirar o carro dali.
Com mais de uma hora, e a Q1 mais a parecer o "Groundhog Day", parecia que isto estava mais para o entretido do que para o aborrecido. Na quarta tentativa desta Q1 mais longa de sempre, a maior parte dos carros arriscavam com pneus intermédios, pois o sol já rompia entre as nuvens. Com os pilotos a marcar tempo o mais depressa possivel, lá eles arriscaram imenso, e mais acidentes eram inevitáveis. Rio Haryanto foi o piloto a seguir, e com cerca de um minuto para o final, a FIA decidiu que já chegava.
Na Q2, a pista já estava mais seca, mas os pilotos sairam ainda com os intermédios, mas a este ritmo, não seria descabido esperar que muitos aguardassem para a parte final no sentido de marcar tempos com os secos. E mesmo com os intermédios, outra coisa acontecia: tempos anulados à conta dos pilotos a ultrapssarem os limites da pista.
A cinco minutos do fim, os pilotos começaram a colocar pneus slicks, para marcar os tempos necessários para irem à Q3, e com Bottas a abrir as hostilidades, com 1.30,647, Alonso melhorava, tirando dois décimos, mas Sergio Perez fazia 1.29,429. Vettel tirou um segundo ao tempo de Perez, mas Alonso ripostou, tirando meio segundo ao piloto da Ferrari (!), com um tempos de 1.26,047. E no meio disto tudo, Nasr ainda conseguiu fazer o quarto melhor tempo, arriscando ir para a Q3.
Mas como nessa altura todos faziam os seus tempos, a "roleta hungara" resultou que entre os eliminados, aparecessem alguns nomes sonantes. Hamilton esteve quase, ficando com o décimo tempo, Romain Grosjean, Daniil Kvyat, Sergio Perez, Kimi Raikkonen, Esteban Gutierrez e Felipe Nasr ficavam de fora.
E entre os que iam para a Q3, para além dos Red Bull, dos Mercedes, do Ferrari de Vettel, estavam os McLaren, o Williams de Valtteri Bottas e o Toro Rosso de Carlos Sainz.
Agora com os secos colocados para a Q3, ea pista a secar rapidamente, parecia que estavamos a caminhar para mais do mesmo. A grande novidade era que o uso do DRS já era permitido, e claro, isso foi aproveitado pelos Mercedes para fazer das suas: logo nas suas primeiras saídas, Hamilton levou a melhor sobre Rosberg. 1.20,108 para Hamilton, 1.20,499 para o alemão. E as coisas ficaram assim no final, porque quando ele tentava melhorar, Fernando Alonso fez um pião e estragou a volta do inglês. Mas não a do alemão, que estava na frente de todos... e fez a pole-position, com 1.19,965. A quarta pole do ano para o alemão, e parecia que tinha vantagem para a corrida de amanhã.
No final, no meio de toda esta confusão, parecia que o vencedor tinha sido aquele que renovara o contrato nesta semana. Para quem saira de Silverstone acossado pelo companheiro de equipa, parecia que isto foi uma boa resposta, mas isso aconteceu mais por acaso do que por mérito, numa das qualificações mais atribuladas de sempre. A Hungria, mesmo sendo um "patinho feio" da Formula 1, tem destas surpresas...
Essa pole do Rosberg vai gerar polêmica!
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