No fim de semana em que o WRC está de volta com a Volta à Córsega, também estão de volta os pilotos da citroen, que estão a fazer uma temporada em part-time em 2016, com Kris Meeke a conseguir, mesmo assim, duas vitórias - em Portugal e na Finlândia - com Craig Breen a conseguir o lugar mais baixo do pódio no rali finlandês.
Ao falar sobre o Rali, Meeke recordou as condições do ano anterior, onde uma tempestade causou estragos numa parte da ilha e levou ao cancelamento de algumas classificativas devido aos estragos nas estradas locais.
"Quando penso no Tour de Corse, são as terríveis condições de 2015 que me vêm à memória: as violentas tempestades, as inundações, as Especiais encurtadas ou anuladas… Estávamos à procura de pontos para o Campeonato dos Construtores e o meu quarto lugar permitiu-nos atingir este objetivo. Este ano, espero que as condições sejam mais clementes. Este rali é verdadeiramente fantástico quando as estradas estão totalmente secas!", começou por dizer Meeke.
Contudo, mesmo que o tempo esteja bom no fim de semana corso, Meeke afirma que o rali vai ser bem complicado por causa das longas classificativas. "Em todo o caso, espera-me um fim de semana complicado de gerir. Na sexta-feira de manhã iremos partir para a PEC 1 de 50 km sem tempos intermédios… Nada mais podendo fazer, é preciso encontrarmos de imediato um bom ritmo, sob pena de perdermos demasiado tempo. Felizmente, a sessão de testes deste domingo permitiu-nos efetuar alguns acertos para a prova", continuou.
"No que diz respeito aos meus objetivos, é difícil de dizer. Evidentemente, ganhei em Portugal e na Finlândia, mas aí estava em terrenos em que sempre fui rápido. Já na Córsega penso que será mais uma etapa que terei que ultrapassar. O objetivo é fazer todos os quilómetros para progredir e estar apto para 2017. Ficarei muito feliz se acabar no pódio, mas este não é um objetivo em si", concluiu Kris Meeke.
Já Craig Breen afirma que o rali corso lhe faz lembrar um pouco a Volta à Irlanda, pelas estradas sinuosas, e que o facto de fazer o seu primeiro rali WRC em asfalto não o intimida a fazer um bom trabalho.
"Gosto muito deste rali, pelo seu traçado ondulado e estreito, as estradas da Corsega fazem-me lembrar as da Irlanda, podendo ser por isso que me sinto aqui tão à-vontade. O formato da prova é diferente daquilo que conhecemos habitualmente no WRC, há aqui uma maior dose de resistência, com a primeira etapa sem assistência e com grande quilometragem", começou por dizer.
"É preciso adaptarmos-nos depressa a este ritmo, para podermos acalmar nas longas ligações, antes de reencontrar o ‘fighting spirit’ no arranque para cada Especial! Depois, conhecemos bem os outros componentes deste rali, com a meteorologia que complica as escolhas de pneus, a gestão do uso dos travões, a necessidade de manter a concentração nas especiais sinuosas e com 50 km…", continuou.
"Será difícil logo a partir dos reconhecimentos, mas não penso que haja melhor local para disputar o meu primeiro rali em asfalto ao volante de um WRC. Mesmo se vou partir quase do zero, sei que a minha equipa tudo fará para me dar confiança. Será ilusório procurar repetir o pódio da Finlândia, um lugar no 'top six' já me deixaria feliz", concluiu.
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