Este senhor é uma lenda do automobilismo. No entanto, poucos o recordam. Tony Brooks foi um dos melhores pilotos da década de 50 e ainda está vivo. Tanto que completa hoje o seu 85º aniversário. Aqui, na foto que ilustra, tirada por Bernard Cahier, Brooks conversa com outra lenda do automobilismo britânico, Stirling Moss, durante o fim de semana do GP do Mónaco de 1958. E ambos ainda estão vivos.
A carreira de Brooks está associada à da primeira equipa britânica de sucesso: a Vanwall. Nascido a 25 de fevereiro de 1932, no Chesire inglês, Brooks decidiu ser dentista, profissão do seu pai, mas sempre gostou de desporto e de competição. Vinha de familia: um dos seus primos, Norman Brooks, foi nadador competitivo e participou de Jogos Olímpicos.
Brooks teve uma carreira pequena, seis temporadas na Formula 1, mas calhou no auge da equipa feita por Tony Vanderwell. Ao lado de Moss, conseguiu quatro das suas seis vitórias, e cinco dos seus dez pódios na sua carreira. E foi o primeiro britânico a vencer num carro britânico, muito antes da BRM, da Cooper e depois, de toda a quantidade de equipas que surgiram nas décadas seguintes.
Em 1959, com o fim das atividades da Vanwall - Vanderwell nunca recuperou da morte de Stuart Lewis-Evans, em Marrocos - vai para a Ferrari e deu à Scuderia as últimas vitórias com o carro com motor à frente, acabando a temporada no segundo lugar, à frente de Moss e batido apenas por um imbatível Jack Brabham.
Contudo, depois da Ferrari, Brooks não conseguiu muito mais: passagens por Cooper e BRM fizeram com que no final de 1961, aos 29 anos, decidisse abandonar o automobilismo. Tinha sobrevivido a alguns acidentes graves, e viu muitos dos seus amigos morrerem, vitimas de acidentes. Hoje em dia, vive a sua vida, aparecendo muito nos eventos de clássicos, quer na Grã-Bretanha, quer Europa fora.
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