Deixando a Europa para trás, a Formula 1 volta a paragens asiáticas, cinco meses depois da última vez que aqui esteve. Singapura, a cidade-estado situada entre a Malásia e a Indonésia, uma das cidades mais importantes do mundo, conseguiu ganhar em menos de uma década um lugar importante na Formula 1, por querer ser diferente. E a ser isso, começou por colocar a corrida de noite, a um horário "europeu" e com essas mais valias, conseguiu o seu lugar ao sol num calendário apertado, do qual todos desejam pertencer.
Quando chegamos a esta altura do campeonato, é uma competição que tem um duelo bem interessante. Sebastian Vettel e Lewis Hamilton estavam separados por três pontos, com o inglês da Mercedes a chegar só agora à frente do campeonato. Contudo, todos sabiam que estas duas corridas seguidas - primeiro Singapura, depois a Malásia - seriam corridas onde a Ferrari se daria melhor do que a Mercedes, o que poderia fazer com que Vettel recuperasse o comando do campeonato. Pior para os Flechas de Prata: se acontecesse como no Mónaco, os carros cinzentos seriam discretos, em contraste com o domínio dos Cavalinos Rampantes.
O calor recebia máquinas e pilotos quando começou a Q1 desta qualificação. Sabia-se que a Red Bull tinha estado bem nos treinos livres, e era uma grande rival dos Ferrari nesta qualificação. Mas as coisas começaram com a McLaren a dar nas vistas, com Stoffel Vandoorne a marcar um tempo... e a ficar por cima por algum tempo. Mas estava tudo no inicio.
Depois, Felipe Massa teve um toque no muro e consequente furo, no seu Williams e comprometeu a sua qualificação para a fase seguinte.
No final dessa primeira parte, os Mercedes estavam na frente, mas atrás víamos coisas impressionantes: Toros Rossos na quarta (Carlos Sainz) e oitava posição (Daniil Kvyat), McLarens no terceiro (Fernando Alonso) e quinto lugar (Stoffel Vandoorne) e o Reanult de Joylon Palmer na sétima posição, com o seu Renault. Dos que ficaram de fora, para aém dos Sauber, os Williams também ficavam de fora, bem como o Haas de Kevin Magnussen. E quem via os resultados da Q1, parece que alguém tinha ligado o modo aleatório...
Começado o Q2, com todos a usarem os ultramacios, os Ferrari começaram a marcar tempos, ficando com a primeira linha, seguido por Max Verstappen a fazer melhor, com 1.40,379. Hamilton ficava apenas no quinto posto, dois lugares acima de Valtteri Bottas, pelo menos na primeira parte desta Q2. E a McLaren continuava a surpreender, sendo sexto com Vandoorne ao volante.
No final, os Red Bull fizeram os melhores tempos deste Q2, na frente dos Ferrari, enquanto que Hamilton era apenas quinto classificado, na frente de Stoffel Vandoorne, o melhor dos McLaren. Fernando Alonso era nono, e colocava ambos os carros na última fase da qualificação. Em contraste, os Force India, Joylon Palmer, Daniil Kvyat, e Romain Grosjean estavam de fora.
A Q3, a parte final da qualificação, e ali, com os ultramacios, Kimi Raikkonen foi o primeiro a marcar o melhor tempo, antes de ser superado por Max Verstappen... para ser logo a seguir batido por Sebastian Vettel, com 1.39,669. E ali, os Mercedes eram quinto e sexto! Claro, nas boxes, Niki Lauda e Toto Wolff não estavam muito felizes...
Para a parte final, especialmente no último minuto da qualificação, os pilotos voavam nas ruas da cidade-estado. Poucos melhoraram os tempos... excepto Vettel, que faz 1.39,491 e melhora o seu tempo. E ainda deu um toque no muro, durante a sua volta rápida!
Apesar de Vettel ser o poleman, iria ter os Red Bull logo atrás de si, com Max Verstappen na frente de Daniel Ricciardo. Kimi era o quarto, na frente dos Mercedes, Hamilton na frente de Bottas, e muito discretos na noite de Singapura. Nico Hulkenberg conseguiu colocar o seu carro na frente dos McLaren e Carlos Sainz fechou o "top ten".
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