Depois de se saber que a Renault estará em Woking a dar motores à equipa até ao final da década, até ver se a FIA baixa o preço dos motores para ver se eles constroem os seus próprios, pois eles já constroem carros de estrada com o seu próprio nome, o grande alvo é agora convencer Fernando Alonso a ficar por mais uns tempos por ali, depois do fracasso que foi ter os motores Honda. Vai haver uma reunião esta semana em Woking, e Zak Brown poderá convencê-lo de que ele terá melhores condições de participar em 2018 com um carro que lhe possa apontar para pódios e algo mais, por exemplo.
Contudo, Alonso quer mais alguma coisa para além de correr na Formula 1. Quer mais liberdade em correr. Consciente que o automobilismo não é só Formula 1, quer experimentar outras categorias. Ele experimentou a IndyCar e gostou, conseguindo ser a atração nas 500 Milhas de Indianapolis deste ano, e em 2018 quer correr nas 24 horas de Le Mans. No final da semana passada, passou a informação de que abriu conversações com a Toyota para participar na prova de La Sarthe, e é provável que não seja só nessa prova, como também em mais uma corrida no Mundial de Endurance, como por exemplo, as Seis Horas de Spa-Francochamps. Era isso que queria fazer em 2015, ao serviço da Porsche, mas foi vetado por Ron Dennis.
Zak Brown não disse nada sobre isso, mas pretende que ele fique em 2018, logo, poderá dar essa autorização, pois a prova francesa não colide mais com alguma prova de Formula 1, pois a FIA falou com os diretores das principais provas que estão sob a sua tutela e há um acordo para evitar o mais possível colisões no calendário, algo do qual seria impossível com Bernie Ecclestone no comando.
Contudo, o que o piloto as Asturias deseja agora é regressar à normalidade: "O objetivo é, como disse sempre, estar no pódio e lutar por vitórias. Essas são coisas que fiz durante os 13 anos da minha carreira, de modo que, como disse, quero voltar à normalidade”, afirmou. Claro, nada disse sobre o seu futuro esta semana, em Singapura, porque iria ser "mais um" numa altura em que a McLaren abandonou os motores Honda para ficar com os Renault em 2018.
Mas não deve faltar muito: Eric Boullier o diretor da equipa, admitiu que o acordo ainda não foi assinado devido a "pequenos detalhes", mas por aquilo que ele afirma, no geral, ele fica por mais algum tempo. Ou seja, dá à McLaren uma última chance.
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