Que a Mercedes vai entrar na Formula E no final da década, é algo do qual está mais do que conformado. Aliás, eles e a Porsche irão estar presentes na temporada de 2019-20, quando os carros terão de ter baterias que durem toda uma corrida, mas rumores vindos da Alemanha afirmam que a a marca das três pontas poderá tentar a sua sorte um ano antes, através da HWA, uma das equipas satélites da marca no DTM. Um pouco à semelhança daquilo que fez a Abt com a Audi até agora.
Segundo conta o site e-racing365.com, a equipa pensa em pedir uma vaga para a 11ª equipa na próxima temporada, como uma exploração para a entrada oficial na temporada seguinte. Eles usariam um "powertrain" vindo da ZF ou da Mahindra, antes de usarem os feitos pela casa de Estugarda na temporada seguinte. E ideia, que começou a ser desenvolvida depois de uma visita dos seus responsáveis ao ePrix de nova Iorque, é de ser um banco de ensaio para a entrada oficial.
Uma segunda opção seria o de ficar com as operações da Venturi, mas apesar de algumas conversações nesse sentido, a hipótese já foi descartada. Mas também há conversações com a Mahindra marcadas nas semanas seguintes, para discutir, pelo menos, uma colaboração técnica.
Quanto à possibilidade de pilotos, são vários os nomes que estão a ser considerados, mas ainda é muito cedo para definir quem ficará com os dois lugares que se disponibilizarão. Ainda por cima, só em meados de 2018 é que abrirão as vagas para a 11ª equipa (ou mais).
Quanto à Porsche, o mesmo site falava há uns dias que a ideia deles é aliar-se à Dragon para mais tarde fazer uma aquisição semelhante à aquela que a Audi fez com a Abt. Engenheiros da marca estiveram em Valencia para os testes da marca no circuito Ricardo Tormo, também para estar perto de Neel Jani, o suíço que, como é sabido, está na equipa oficial de marca no Mundial de Endurance.
Apesar de tudo, Andreas Seidl, o diretor de equipa da marca na Endurance, disse que o negócio está longe de estar concluído.
"Estamos a olhar para o momento em que faz sentido para nós, mas é muito cedo para saber, porque precisamos primeiro de ter uma idéia clara do que é a Fórmula E, de quando queremos começar a testar, quais pilotos serão escolhidos. Até lá, não temos pressa", disse ele.
"Precisamos de mais conhecimento interno sobre quantas pessoas você precisa na sede, para o desenvolvimento e tudo o resto. Porque algumas equipes parecem ser pequenas, mas junto com os fornecedores, eles têm muitas mais pessoas [do que pensa] e usam os recursos de outro lugar. É aqui que temos que resolver isso", concluiu.
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