A Liberty Media poderá mostrar no dia 31 de outubro os seus planos para a Formula 1 pós-2020. Segundo fala o site alemão Auto Motor und Sport, Ross Brawn e Chase Carey, em coordenação com a FIA, decidiram que, no campo dos motores, chegou à conclusão de que a sua simplificação poderá ser um caminho para baixar os custos. Mantendo os V6 Turbo, deixando de lado os V8 e os V10 atmosféricos, aposta na eliminação de um dos sistemas de recuperação de energia - à partida, o MGU-H - para não só baixar os custos, como também atrair novos construtores à competição, como a Porsche, que já disse estar interessada em vir para a Formula 1 a partir dessa data, e possivelmente juntar-se a um clube que tem Renault, Honda, Mercedes e Ferrari.
Para além disso, poderá também fazer com que algumas marcas pensem seriamente na ideia de construir os seus próprios motores, como a McLaren, que já produz carros de estrada.
Para além disso, ambas as partes vão mostrar um esboço no campo do teto máximo em termos de orçamentos das equipas. Essa apresentação poderá acontecer a 7 de novembro, numa reunião com o Grupo de Estratégia.
Em relação ao primeiro tópico, tudo indica que será recebido de modo positivo pelas equipas, mas quanto ao segundo, certamente haverá muitas discussões. A mentalidade "Club Piraña" da maior parte das equipas ajuda muito nisso, especialmente quando o aumento de custos está a fazer fugir muitos dos interessados em ter uma equipa na Formula 1. E para quem não sabe, há duas equipas à venda (Force India e Toro Rosso)... e não aparecem compradores!
Resta saber como será a reação do Grupo de Estratégia sobre estas alterações, pois se isto tudo terá de entrar em vigor dentro de quatro anos, as negociações terão de começar no ano que vêm, e no máximo, terminar em 2019, para entrar em vigor nos dois anos seguintes.
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